Autor: Susete Rodrigues
De acordo com comunicado, esta segunda-feira, o presidente da autarquia, Frederico Sousa, e a presidente da junta de freguesia, Vanessa Silva e o serviço de proteção municipal, acompanhados por técnicos da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, “encontram-se no local para proceder à análise e vistoria rigorosa à zona da Ribeira do Santiago, de forma a identificar as possíveis causas da situação”, uma vez que se verificou a presença de “detritos no local, nomeadamente troncos de madeira, cuja remoção está a ser efetuada pelos operacionais da Secretaria do Ambiente e Câmara Municipal”.
Relativamente aos prejuízos, a nota de imprensa explica que já foram desencadeados pela Câmara Municipal da Lagoa, procedimentos no âmbito do Plano Municipal de Proteção Civil, para a ativação do Fundo de Emergência Climática do Governo Regional dos Açores, em estreita articulação e colaboração com a Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática.
Recorde-se que das situações reportadas, no sábado, destacam-se inundações em habitações e vias públicas na sequência do transbordo de ribeiras que provocaram o arrastamento de viaturas. Apesar dos danos materiais significativos, não há registo de vítimas.
Houve ainda a inundação de uma moradia que ficou sem condições de habitabilidade, apesar de não se verificar a necessidade de realojamento, pelo facto dos habitantes da mesma terem ficado alojados em casa de familiares.
Por outro lado, e “pela força das águas que transbordaram da ribeira situada na Rua da Ribeira Seca, denominada de Ribeira de Santiago, foram arrastadas quatro viaturas, para a ribeira. No total, cerca de quinze viaturas ligeiras sofreram danos”, lembra o comunicado.