Autor: Lusa/AO online
O protesto, organizado pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) reúne representantes vindos de localidades de todo o país, em protesto contra a reforma administrativa em curso, que prevê a extinção de entre 1000 a 1500 freguesias.
Armando Vieira (PSD), presidente da ANAFRE, salientou que a manifestação das freguesias será “uma grande afirmação da cultura e da etnografia” do povo português, demonstrativa das raízes, da riqueza e da representatividade das freguesias e também “um grande brinde à cidade de Lisboa”.
A manifestação pretende mostrar ao país que as freguesias “não são apenas os organismos político-administrativos mais próximos das populações, mas também quem vai mantendo vivas as tradições populares”, disse à Lusa Manuel Cruz (PSD), do Movimento de Freguesias de Leiria (MFL), acrescentando que o seu concelho vai enviar cerca de 1500 pessoas, de bandas filarmónicas, de ranchos folclóricos e de clubes dinamizadores da região.
“Queremos mostrar que, na verdade, as freguesias são o grande elo de ligação à cultura popular, à cultura ancestral que existe nas aldeias, e que, devido à proximidade com as populações, são importantíssimas. Não são só uma organização administrativa, mas uma entidade com um elo de ligação a toda a comunidade”, disse o também presidente da freguesia de Cortes (Leiria).
Do distrito do Porto devem vir 30 a 40 autocarros com “bandas filarmónicas, ranchos de folclore, clubes desportivos, algumas instituições de carácter social, gigantones, grupos de bombos, fanfarras de bombeiros, trabalhadores, autarcas e população em geral”, referiu Pedro Sousa (PS), do Movimento Freguesias Sempre e presidente da junta de Leça da Palmeira.
“Aquilo que nós pretendemos é demonstrar ao Governo que as freguesias estão na rua, que a riqueza que existe em cada local vai sair à rua; vamos evidenciar a nossa cultura, as nossas raízes e que - ao contrário do que é referido pelo Governo - o povo não concorda com esta reforma”, realçou Pedro Sousa.
Também a Plataforma 235, criada pelos presidentes das câmaras municipais da península de Setúbal para "defender o poder local democrático", vai participar com “um pano próprio”, em solidariedade com as freguesias, segundo fonte da Plataforma.
“Não temos tido a preocupação de mobilizar pessoas, no concreto, porque essa mobilização está a ser feita pelas freguesias”, acrescentou a mesma fonte.
A concentração está marcada para as 14:30 de sábado, no Marquês de Pombal, em Lisboa, e deve percorrer a pé a avenida da Liberdade, até ao Rossio.
Armando Vieira (PSD), presidente da ANAFRE, salientou que a manifestação das freguesias será “uma grande afirmação da cultura e da etnografia” do povo português, demonstrativa das raízes, da riqueza e da representatividade das freguesias e também “um grande brinde à cidade de Lisboa”.
A manifestação pretende mostrar ao país que as freguesias “não são apenas os organismos político-administrativos mais próximos das populações, mas também quem vai mantendo vivas as tradições populares”, disse à Lusa Manuel Cruz (PSD), do Movimento de Freguesias de Leiria (MFL), acrescentando que o seu concelho vai enviar cerca de 1500 pessoas, de bandas filarmónicas, de ranchos folclóricos e de clubes dinamizadores da região.
“Queremos mostrar que, na verdade, as freguesias são o grande elo de ligação à cultura popular, à cultura ancestral que existe nas aldeias, e que, devido à proximidade com as populações, são importantíssimas. Não são só uma organização administrativa, mas uma entidade com um elo de ligação a toda a comunidade”, disse o também presidente da freguesia de Cortes (Leiria).
Do distrito do Porto devem vir 30 a 40 autocarros com “bandas filarmónicas, ranchos de folclore, clubes desportivos, algumas instituições de carácter social, gigantones, grupos de bombos, fanfarras de bombeiros, trabalhadores, autarcas e população em geral”, referiu Pedro Sousa (PS), do Movimento Freguesias Sempre e presidente da junta de Leça da Palmeira.
“Aquilo que nós pretendemos é demonstrar ao Governo que as freguesias estão na rua, que a riqueza que existe em cada local vai sair à rua; vamos evidenciar a nossa cultura, as nossas raízes e que - ao contrário do que é referido pelo Governo - o povo não concorda com esta reforma”, realçou Pedro Sousa.
Também a Plataforma 235, criada pelos presidentes das câmaras municipais da península de Setúbal para "defender o poder local democrático", vai participar com “um pano próprio”, em solidariedade com as freguesias, segundo fonte da Plataforma.
“Não temos tido a preocupação de mobilizar pessoas, no concreto, porque essa mobilização está a ser feita pelas freguesias”, acrescentou a mesma fonte.
A concentração está marcada para as 14:30 de sábado, no Marquês de Pombal, em Lisboa, e deve percorrer a pé a avenida da Liberdade, até ao Rossio.