Aulas no ensino superior também recomeçam em 10 de janeiro após férias do Natal
Covid-19
26 de nov. de 2021, 11:23
— Lusa/AO Online
A alteração das medidas no âmbito da pandemia da Covid-19 foi aprovada em decreto-lei, em Conselho de Ministros. O
documento, que suspende as atividades letivas, não letivas e formativas
em regime presencial em estabelecimentos de ensino e em equipamentos
sociais entre 02 e 09 de janeiro de 2022, refere que a interrupção é
estendida às instituições de ensino superior. A suspensão será compensada com cindo dias de aulas nas interrupções letivas do Carnaval e da Páscoa. “Paralelamente,
volta a assegurar-se escolas de acolhimento para filhos ou outros
dependentes a cargo de trabalhadores mobilizados para o serviço ou em
prontidão e replica-se o anterior regime de justificação de faltas,
associado ao apoio a filho ou outro dependente a cargo menor de 12 anos
decorrentes de suspensão das atividades letivas e não letivas
presenciais fora dos períodos de interrupção letiva, salvaguardando-se o
apoio alimentar aos alunos que necessitem”, lê-se no decreto-lei.O
Governo esclarece ainda que o uso de máscara passa a ser obrigatório em
espaços, equipamentos e estabelecimentos comerciais e de prestação de
serviços (independentemente da respetiva área), edifícios públicos ou de
uso público onde se prestem serviços ou ocorram atos que envolvam
público, estádios desportivos e edifícios em que se localizem as portas
de entrada ou os cais de embarque, acesso ou saída no âmbito da
utilização de transportes coletivos de passageiros e transporte aéreo.O
primeiro-ministro, António Costa, explicou na quinta-feira são precisas
novas medidas devido à pandemia porque, apesar da vacinação e da
situação melhor do que a generalidade da Europa, o país "não está tão
bem” quanto aquilo que queria estar.O
Conselho de Ministros reuniu-se quinta-feira para decidir as novas
medidas para controlar a pandemia face ao aumento do número de novos
casos de covid-19, depois de na semana passada se terem voltado a reunir
políticos e especialistas no Infarmed e esta semana António Costa ter
recebido todos os partidos com assento parlamentar em São Bento.Em
conferência de imprensa, António Costa afirmou que o agravamento da
situação se tem traduzido nos internamentos e nas mortes a lamentar.Por
isso, apesar de a vacinação “assegurar uma proteção superior” e de
Portugal estar melhor do que a generalidade do resto da Europa, o país
não está tão bem quanto aquilo que queria estar, justificou o
primeiro-ministro.Por este motivo, António
Costa considerou ter chegado o momento de adotar “novas medidas” que
envolvam cidadãos, famílias, empresas e todas as entidades do setor
público.