Auditoria ao Coliseu afasta fraude ou erro

18 de out. de 2018, 09:19 — Paulo Faustino/AO Online

A confirmação foi ontem (quarta-feira) avançada pelo conselho de administração (CA) da Coliseu Micaelense em comunicado. “O documento indica que a rubrica de Rendimento associado à prestação de serviços, no ano económico de 2017 e no 1.º trimestre de 2018, está isenta de distorções materiais devido a fraude ou erro”, pode ler-se no mesmo comunicado. Recorde-se que a referida auditoria resultou de uma proposta apresentada pela vereação do PS na sequência de uma fatura não correspondente ao título adquirido na bilheteira. Segundo o relatório, e de acordo com a mesma fonte, “a distorção identificada, ou seja, a emissão de uma fatura/recibo não coincidente com o bilhete emitido, pode ser considerada uma ocorrência isolada e não foi determinada por uma falha no controlo interno”. Tal significa, para o CA, “não haver problemas de legalidade ou fraude”, algo atestado pelo relatório quando refere que a situação detetada “não revela a prática de um ato fraudulento, pois não foi cometido com conhecimento e intencionalidade”. A administração não tem dúvidas que o relatório “independente” é “conclusivo” e “taxativo”, evidenciando que “está tudo conforme a lei e as boas práticas de gestão e contabilidade”.