Atlânticoline com aumento de passageiros e viaturas transportadas nos Açores em 2022
13 de jan. de 2023, 18:22
— Lusa/AO Online
Em comunicado a empresa
detalha que, ao longo de 2022, transportou, "em todas as suas linhas,
506.143 passageiros e 31.794 viaturas". "Estes
números representam, respetivamente, um crescimento de 13,15% e de
6,69% em relação ao ano anterior, e evidenciam a retoma sentida no setor
do turismo na região, após os efeitos negativos da pandemia de covid-19
nas operações de 2020 e 2021", assinala a Atlânticoline.Esse
crescimento, segundo a empresa, foi "mais notório na operação regular,
destacando-se a 'Linha Azul', que liga os portos da Horta (Faial) e da
Madalena (Pico), responsável por "78,91% dos passageiros transportados e
por 69,38% das viaturas". A empresa
destaca também que o ano de 2022 fica marcado pela retoma da operação no
porto do Cais do Pico, coincidente com a inauguração de uma nova linha
na operação da Atlânticoline – 'Linha Laranja' –, assegurada com o navio
'Cruzeiro do Canal', ligando os portos das Velas e São Roque, de 17 de
junho a 18 de setembro. Em 2022, a Atlânticoline realizou 2.624 viagens. Os navios da empresa navegaram 61.343 milhas náuticas.A
empresa assegura ainda que vai continuar a trabalhar para garantir "a
máxima satisfação" dos passageiros que regularmente viajam entre as
ilhas, por motivos de saúde, profissionais, educacionais ou de lazer e
visitantes, "contribuindo para o crescimento do setor do turismo na
Região".A Atlânticoline realça ainda
melhorias na pontualidade das viagens, nomeadamente com o encerramento
da venda de bilhetes cinco minutos antes da partida da viagem, que se
manterá em 2023.Por outro lado, informa
que os dois ferries ao serviço da empresa, 'Gilberto Mariano' e 'Mestre
Jaime Feijó' vão ficar imobilizados no início do ano para cumprimento do
plano de manutenção preventiva da Atlânticoline e assegurar as
certificações necessárias à operação das embarcações.
O primeiro a fazê-lo será o Gilberto Mariano, que parte domingo para
Ponta Delgada para trabalhos de manutenção e a certificação dos meios de
salvação. Segue-se o Mestre Jaime Feijó
que, no final de janeiro, cumprirá, no continente, uma imobilização para
trabalhos de manutenção face ao número de horas navegadas. Durante
a ausência de cada um dos ferries, a Atlânticoline garante que os
horários "são ajustados de forma a garantir o transporte de viaturas na
grande maioria das viagens".