Assunção Cristas espera fim da crise e quer eleições democráticas
Venezuela
1 de mai. de 2019, 21:57
— AO Online/ Lusa
Cristas discursou hoje num almoço com algumas dezenas de militantes na Costa da Caparica (Almada), distrito de Setúbal, e falou sobre o valor que tem, para o CDS, o trabalho e a liberdade.E atacou os partidos de esquerda que apoiam o Governo minoritário do PS e também regimes como o da Venezuela que o que “faz é trazer fome” e “todos os dias condena o seu povo à miséria”Assunção Cristas lembrou os portugueses e lusodescendentes a viver na Venezuela que, presume, estão “a trabalhar, a torcer, a dar o seu melhor para que este momento seja rapidamente ultrapassado”.“Para que a Venezuela possa abrir um novo espaço na sua história, abrir um novo espaço de liberdade, ter eleições democraticamente convocadas”, disse.O autoproclamando Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro, em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia de terça-feira, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.Apesar de Guaidó ter afirmado que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP – oposição a Maduro) que estava em prisão domiciliária, surgiu na terça-feira junto de Juan Guaidó.