Associação de Municípios apoia e acompanha medidas do Governo para fazer face a incêndios florestais
24 de out. de 2017, 18:05
— Lusa/AO online
"Apoiamos e acompanhamos" as
medidas aprovadas pelo Governo para o combate e prevenção de fogos
florestais, disse Manuel Machado, que falava aos jornalistas, hoje,
depois de ter participado numa reunião do Conselho Diretivo da
Associação, na sua sede, em Coimbra. Nessa perspetiva, "tem
havido reuniões com várias entidades, incluindo as Forças Armadas", de
modo a "se poder operacionalizar articuladamente as respostas
necessárias a situações de emergência e que se espera não se repitam",
acrescentou Manuel Machado, referindo que "ainda hoje" se reuniu com o
Chefe de Estado Maior do Exército. Na segunda-feira, exemplificou
ainda, a Associação também participou numa reunião com os 44 municípios
mais atingidos pelos incêndios de dia 15 e com os ministros da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, e do
Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para "partilha de
informação, para fornecimento de dados, para [definição de]
metodologias" e tratar de "formas de apoio a empresas", designadamente
através da Caixa Geral de Depósitos e da Segurança Social, cujo
pagamento da respetiva taxa contributiva será suspensa, durante seis
meses, para "as empresas que claudicaram" perante os fogos, ou para
assegurar o salário dos trabalhadores destas mesmas firmas, durante três
meses. Trata-se, "enfim, de um conjunto de medidas que os
municípios acompanham de perto e que têm vindo a dar resultados",
conclui Manuel Machado. O Conselho Geral da ANMP, órgão máximo
entre congressos, vai reunir-se, em assembleia ordinária, no dia 31,
para "tratar esta questão dos incêndios, das medidas que vão sendo
tomadas, para recolher contributos e para mobilizar todos os órgãos da
ANMP" para esta causa, adiantou Manuel Machado. "Houve uma
tragédia, houve várias tragédias sucessivas, cada pessoa viveu uma
tragédia, que afetaram uma parte significativa do território nacional" e
"é necessário refletir" sobre o que tem de ser feito, "no curto prazo e
também no médio e longo prazo", sustentou Manuel Machado, considerando
que a situação deve ser debatida "por todos os órgãos da ANMP", para que
"não se sintam excluídos" e, sobretudo, para que "possam dar o seu
contributo" para esta causa. Na mesma reunião do Conselho Geral,
em Coimbra, na sede da Associação, também serão debatidos o relatório da
ANMP, a apresentar no congresso, em 09 de dezembro, em Portimão, e o
Orçamento do Estado para 2018.