Artur Lima não revela se é recandidato à liderança do CDS/Açores
2 de abr. de 2019, 16:59
— Lusa/AO Online
“O CDS comigo não é um partido de
elites. Querem algumas vozes na sombra dos seus gabinetes de rés-do-chão
fazer o CDS novamente um partido de elites. O CDS comigo abriu-se ao
povo, abriu-se à sociedade. Enquanto eu cá estiver continuará a ser
assim. Quem quiser fazer o contrário, também está no seu direito”,
afirmou, em declarações à agência Lusa.O
vice-presidente do CDS/Açores e presidente da Câmara Municipal das
Velas, Luís Silveira, anunciou, em 25 de março, a sua candidatura à
liderança regional do partido, admitindo estar em discordância com Artur
Lima.No mesmo dia, foi revelado que o X Congresso Regional do CDS/Açores decorreria nos dias 07 e 08 de dezembro.Para
o atual líder regional centrista, a candidatura de Luís Silveira é
prova de que o CDS é um partido “democrático” e até dezembro poderão
surgir mais candidaturas, até porque o partido se está a "organizar" em
todas as ilhas.“Mostra que o CDS está
vivo, mostra que a liderança tem sido ativa e que tem feito crescer o
CDS e que ele é apetecível a outros que no passado nunca se interessaram
nem fizeram nada pelo desenvolvimento regional do CDS”, salientou.Questionado
sobre a possibilidade de se recandidatar à liderança regional do
partido, Artur Lima não respondeu, dizendo apenas ter outras
preocupações neste momento.“Eu sou
presidente do CDS até ao congresso de dezembro. Até lá o que me preocupa
são as eleições europeias, as eleições legislativas, a implantação do
partido e propor medidas para os açorianos e para o povo”, apontou.Para
o líder regional centrista, o CDS deve ser um partido “humanista” e
quem discorda das medidas que propõe e as apelida de “assistencialistas”
deve “sair dos órgãos” em que está, “por uma questão de ética”. “Estamos
a trabalhar todos os dias para fazer crescer o CDS, há outros que estão
a trabalhar para destruir o CDS, mas isso cada um assumirá as
responsabilidades no dia do congresso”, sublinhou.