Arquipélagos da Macaronésia integram grupo de conservação de plantas endémicas
28 de nov. de 2018, 21:00
— Lusa/AO Online
As
ilhas da Macaronésia são uma das 36 regiões classificadas como
'hotspot' da biodiversidade, devido à “enorme diversidade de plantas
endémicas”, mas também por terem “perdido pelo menos 70% da sua
biodiversidade inicial”, explica a nota de imprensa enviada pelo CIBIO, o
centro de investigação em biodiversidade e recursos genéticos da
Universidade dos Açores, que integra o grupo da IUCN.A
biodiversidade das regiões “encontra-se muito ameaçada, sendo uma
urgente prioridade a nível mundial envidar todos os esforços para que
tal riqueza não desapareça”.A
criação deste grupo prevê “várias ações-chave que incluem, entre
outras, a primordial tarefa de criação e atualização para a lista
vermelha de espécies ameaçadas da IUCN, a disponibilização de
consultadoria em vários tópicos prioritários para a conservação e a
implementação de ações de divulgação e sensibilização para a importância
da proteção das floras insulares macaronésicas”.O
grupo, constituído por investigadores da Universidade dos Açores e do
Instituto Superior de Agronomia, bem como diretores e técnicos de
entidades governamentais e privadas de proteção ambiental das regiões,
tem presidência dividida entre os Açores e as Canárias e irá reunir pela
primeira vez nos dias 29 e 30 de novembro em Las Palmas, Canárias.