A atualização
divulgada pela agência europeia reporta-se aos dados recolhidos até
cerca das 12:00 de segunda-feira, o 13.º e último dia do fogo.Na segunda-feira, as autoridades declararam o incêndio “totalmente extinto”.Hoje,
com o fim da situação de calamidade, deixou de vigorar o Plano Regional
de Emergência e Proteção Civil da Madeira, que tinha sido ativado em 17
de agosto.O incêndio rural na ilha da
Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira
Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos,
Ponta do Sol e Santana. Durante os dias em
que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200
pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram
equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram
regressando a casa.Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.O
combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas
elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou
da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora
algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de
áreas florestais.A Polícia Judiciária está
a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo
madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.