Apesar da crise açorianos continuam solidários

1 de dez. de 2012, 11:37 — Pedro Nunes Lagarto/Joana Melo

Humberto Mendonça, professor na Escola de Formação Turística e Hoteleira, apela à oferta de leite, salientando que é um dos alimentos mais necessitados. “Em cada dez sacos que os voluntários dão, recebem cinco com alimentos”, salientou Maria Melo, uma das alunas da escola. Carlos Almeida contribuiu para a campanha e sublinhou que “tudo o que tem a ver com crianças mexe muito comigo, porque não estão preparados  para sofrer”.   Mesmo apesar da conjuntura atual, afirmou que não deixou de ajudar: “pelo contrário, fico mais sensível!”. Apesar de estar desempregado, Miguel Machado não deixou de contribuir para a campanha. “Sempre que posso contribuo com alimentos de que mais precisam e tendo em conta que cada vez mais pessoas passam fome, esta é uma sempre uma boa iniciativa”, disse. “Se todos derem um pouco, no final é uma grande ajuda”, revelou entretanto Nuno Torres, um dos solidários. Já Ana Sofia Rico diz que  às vezes é difícil contribuir sempre que solicitam ajuda, porque a campanha é feita em vários locais. Porém,  tenta sempre contribuir com massas e enlatados. Margarida Teixeira também ajudou e, afirma, que apesar da crise que se vive atualmente, “penso que há pessoas que estão numa situação pior do que a minha”. A campanha de recolha de alimentos decorre durante o fim de semana em 17 superfícies comerciais da ilha.