A Alameda Duque de Bragança, mais conhecido como Relvão, irá reabrir ao público após a conclusão dos trabalhos de remoção das árvores que se encontram decrépitas, o que acontecerá mais de dois anos depois do seu encerramento. Das 44 árvores existentes no local, apenas oito foram consideradas em risco por um estudo encomendado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.

A informação foi partilhada pelo vice-presidente  da autarquia, Pedro Furtado, após interpelação do vereador municipal do PS, André Viveiros, na última Reunião de Câmara.

O emblemático espaço, situado na freguesia de São Pedro, foi mandado encerrar pela autarquia a 24 de março de 2023, por motivos de segurança, após a queda de alguns ulmeiros ali plantados, alguns com mais de 150 anos de idade.

A interdição surgiu na sequência de um parecer apresentado pela Direção Regional dos Recursos Florestais – Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural que identificava o “inexorável declínio vegetativo” dos Ulmeiros (Ulmus minor Mill) ali localizados.

Ora, agora sabe-se o resultado do estudo encomendado pelo município a uma empresa externa: das 44 árvores existentes no local, 30 foram consideradas razoáveis, seis foram consideradas boas e oito consideradas decrépitas, revelou Pedro Furtado.

“Sobre essas oito foi solicitado parecer à Direção Regional dos Recursos Florestais e Ordenamento Territorial, que promoveu o seu abate”, lê-se na ata da Reunião de Câmara.
A operação de abate e desbaste das copas , revela ainda o Vice-Presidente, iniciou-se no dia 8 de abril. “Uma vez concluídos estes trabalhos, o Relvão será reaberto à população”, acrescenta a ata.

De recordar que, em outubro de 2023, em resposta a uma crítica dos vereadores socialistas de Ponta Delgada, a Câmara fazia depender o projeto de revitalização do Relvão à avaliação das árvores.