Autor: André Medina
A última etapa da prova, também designada Corporate Padel League (CPL), servirá para apurar os dois representantes açorianos na grande finalíssima, que se disputará de 3 a 5 de outubro, no Padel Factory, em Lisboa - prova que servirá para consagrar a empresa campeã nacional.
Em conversa com o Açoriano Oriental, PedroPlantier, da PRR Events, entidade organizadora da competição que é certificada pela Federação Portuguesa de Padel (FPP), afirmou que o principal objetivo doCampeonato Nacional de Empresas é a criação de um momento de “partilha de conhecimentos” entre colaboradores de diferentes empresas.
“Sentimos que havia necessidade e, acima de tudo, já havia possibilidade para a criação de CNE. No fundo, é um torneio de convívio, onde pretendemos promover a competição saudável e a partilha de informação e conhecimentos entre os jogadores”, revelou.
Atualmente na sua terceira edição, o CNE apresenta algumas novidades, nomeadamente a criação de dois quadros distintos - A e B -, com o intuito de “equilibrar”a experiência de cada jogador no torneio.
“No padel é difícil perceber o nível de cada pessoa, porque muitas jogam, mas não participam em torneios e, por isso, não têm pontos. Essas pessoas podem aparecer, mas se calhar jogam muito mais que todos os outros”, explicou PedroPlantier, acrescentando que “temos tentando aperfeiçoar a prova. Este ano teremos o quadro A e, quem perder, passa ao quadro B. Quem vai para o lado B defronta todas as equipas que também perderam e, daí, sairá uma equipa vencedora que poderá jogar no escalão B da finalíssima, em Lisboa”.
Além disso, não será permitida a participação de atletas de nível M1 (o mais elevado na modalidade), sendo que os atletas M2 em competição terão de ser emparelhados com atletas de nível inferior, com o objetivo de tentar “minizar” o impacto que os jogadores mais experientes possam ter no desfecho final do encontro, situação que poderia “estragar a diversão dos outros”.
Apesar de antecipar grandes jogos na “etapa Açores”, Pedro Plantier confessou que a abertura de mais espaços iria beneficiar o crescimento da modalidade na região.
“Infelizmente, ainda só há um clube em SãoMiguel. Eu acho que faz falta mais espaços, para haver mais competitividade e, por consequência, mais pessoas a jogar. Havendo mais clubes, teremos muito mais praticantes. Tenho muito pena porque achava que já podia ter crescido muito mais rápido”, finalizou.