António Medeiros garante resistência das classificativas

O diretor de prova do Lotus Rallye apresentou na tarde de quinta-feira o traçado. Presidente do Grupo Desportivo Comercial esteve ausente por doença.


Autor: Nuno Martins Neves

O novo diretor de prova do Grupo Desportivo Comercial afastou qualquer dúvida existente sobre a capacidade de resistência das duas provas especiais de classificação que vão compor o Lotus Rallye, sétima, última prova e decisiva prova do Campeonato dos Açores de Ralis.

Não haveria melhor local para António Medeiros fazer a sua estreia como diretor de prova, do que no também novo auditório do Museu de Tabaco da Maia. Uma nova era no Grupo Desportivo Comercial iniciou-se ontem ao final da tarde com a apresentação do Lotus Rallye, rali que terá como quartel-general precisamente a freguesia da Ribeira Grande.

Na plateia com vários entusiastas do desporto automobilístico, equipas de ralis (Play/AutoAçoreana Racing) e pilotos (Luís Rego Jr. e Rafael Botelho), a ausência mais notada foi a de Francisco Coelho, presidente do GDC, que falhou a cerimónia por doença, tendo sido representado por Rui Branco. Nota da declaração de intenção do presidente da Junta de Freguesia Jaime Rita, que deseja ver o rali na Maia em 2019.

Sobre o traçado propriamente dito, António Medeiros esclarece que as três passagens pelos dois troços dão garantias, pois são “provas com piso com alguma consistência, que não degradam facilmente”.

O rali começa na sexta-feira à noite com a Superespecial citadina no centro da Ribeira Grande, uma prova para “dar visibilidade aos pilotos, aos patrocinadores e à organização”. Segue-se no sábado as passagens triplas por Monte Escuro/São Brás, com grande parte do traçado do Azores AirlinesRallye (AAR) a ser utilizado, “com a exceção da parte final em alcatrão, com a tomada de tempo um pouco antes na terra”.

Por último, a Achada/Graminhais começa junto à casa florestal da Achada, “uma zona intermédia do Azores Airlines, e fará o trajeto normal até ao fim, com a tomada de tempo 100 metros mais à frente do que é feito do AAR”, explica.