Ana Martins vai assumir cargo de deputada pelo Chega/Açores na República
Legislativas
21 de mai. de 2025, 19:33
— Lusa/AO Online
“As
pessoas votaram no Chega, votaram na nossa lista. Mas, para ficarem
descansados e evitarem especulações, quem vai é a senhora engenheira Ana
Martins [terceira candidata], uma pessoa responsável, com bom
currículo, da nossa confiança, que vai integrar o grupo parlamentar de
60 deputados e que vai representar muito bem os Açores”, explicou o
dirigente do Chega, em conferência de imprensa, na Horta.Assim,
não será nem o cabeça de lista do Chega pelo círculo dos Açores, nas
eleições legislativas nacionais de domingo, Francisco Lima, nem a número
dois, Olivéria Santos, que vão assumir a função de deputado no
parlamento nacional.O Chega foi a terceira
força política mais votada nos Açores nas legislativas nacionais de
domingo, obtendo 22,85% dos votos dos eleitores açorianos (15,76% nas
eleições do ano passado), elegendo um dos cinco deputados pelo círculo
dos Açores à Assembleia da República.José
Pacheco explicou aos jornalistas que não pode prescindir de Francisco
Lima, nem de Olivéria Santos (atuais deputados à Assembleia Legislativa
dos Açores), não só pelo trabalho que desempenham no parlamento
regional, mas também porque está a contar com ambos para encabeçarem as
listas de candidatos do Chega nas próximas eleições autárquicas.“Eu
espero ganhar Ponta Delgada. É com este intuito que me vou candidatar.
Como espero que a Olivéria vença na Lagoa e o Francisco Lima na Praia da
Vitória”, adiantou o líder do Chega nos Açores.José
Pacheco admitiu que o partido possa a vir a ter o mesmo problema se
estes candidatos vencerem as eleições nos respetivos concelhos, “mas não
será um drama”.Questionado sobre a razão
de o partido ter escolhido dois deputados para os dois primeiros lugares
na lista de candidatos pelo círculo dos Açores ao parlamento nacional,
sabendo de antemão que não iriam ocupar os cargos, o líder do partido na
região explicou que o que estava em causa era a falta de experiência da
candidata.“É uma boa pergunta e eu vou
responder com toda a verdade. A própria candidata achou que seria muito
mais razoável, por uma questão de protagonismo e de visibilidade
pública, que devia ser outra pessoa, com mais experiência, que ela não
tem ainda, mas que vai ter, e esperamos que seja uma mais-valia para o
Chega”, justificou.