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Amigos do Cerco criticam falta de estruturas de apoio

Associação cívica alerta para a necessidade de proceder a algumas melhorias na zona balnear do Cerco, cada vez mais procurada, de modo a garantir o conforto e a segurança dos frequentadores


Autor: Paula Gouveia

A Associação Amigos do Cerco  sustenta que, tendo em conta a “pressão humana por parte dos locais e turistas” na zona balnear do Cerco, no concelho da Lagoa, “a atual estrutura de apoio aos banhistas está desajustada das atuais necessidades”.

Para esta associação cívica, criada com o objetivo de promover a preservação e salvaguarda do património social, cultural e ambiental desta zona da Caloura, “a zona de parqueamento existente está obsoleta em função da procura, havendo que criar mais zonas de estacionamento, com recurso a terrenos anexos, mediante acordo entre privado e autarquia”.

Por outro lado, a associação considera que “o acesso às piscinas naturais processa-se de forma precária, pondo em causa a integridade física dos banhistas, de forma particular os mais idosos e crianças”, defendendo por isso que devem ser feitos “melhoramentos no local”. 

E, tendo em conta que “as plataformas de madeira de apoio aos banhistas são insuficientes”, pedem que sejam adotadas “soluções engenhosas e baratas” que permitam garantir o conforto dos banhistas, em alternativa à rocha.

Segundo os Amigos do Cerco, “a limpeza da zona do Cerco tem vindo a ser confrontada com equipamentos insuficientes face à procura, que aumentou substancialmente, havendo que reforçar a capacidade existente, privilegiando a recolha seletiva do lixo para valorização energética”.

Propõem ainda que se melhorem as estruturas de apoio relacionadas com a higiene e apoio ao vestiário dos banhistas, e se crie um pequeno quiosque ou unidade móvel de fornecimento de líquidos (sem álcool) e pequenos snacks.

A Associação Amigos do Cerco disponibiliza-se por outro lado a “rever um projeto arquitetónico de reestruturação, valorização e dignificação do espaço, previamente existente, mas que nunca foi viabilizado” e a ser “o veículo privilegiado no diálogo que pretende estabelecer com o município e poder regional”.