Amaragem de avião que combatia fogo em Tomar provocou apenas danos materiais

3 de ago. de 2019, 20:50 — AO Online/ Lusa

“O alerta foi dado às 17:43. A tripulação saiu ilesa, havendo a registar apenas pequenos danos materiais”, é referido num comunicado hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.Ainda segundo a Proteção Civil, “o avião anfíbio pesado (Canadair CL215), de indicativo operacional Alfa 2, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais” amarou na Barragem de Castelo de Bode, após abortar a descolagem na sequência de uma operação de ‘scooping’ (recolha de água).No último mês já se registaram outros dois incidentes com aeronaves durante operações de recolha de água: em 03 de julho na barragem de Castelo de Bode, distrito de Castelo Branco, e em 25 de julho na barragem do Beliche, no Algarve.Nos três incidentes apenas se registaram danos materiais.A aeronave, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, participava nas operações de combate ao fogo que deflagrou pelas 16:00 em São Pedro, na freguesia de Tomar.Cerca das 20:00, o incêndio com duas frentes ativas estava a ser combatido por 443 operacionais, apoiados por 127 viaturas e sete meios aéreos, de acordo com as informações disponíveis no 'site' da Proteção Civil.Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém disse à Lusa, pelas 19:00, que o incêndio estava junto a algumas aldeias dos concelhos de Abrantes e Constância, nomeadamente Martinchel e Montalvo, depois de ter passado o rio Zêzere, junto à barragem de Castelo de Bode.Contudo, ainda segundo a mesma fonte, o fogo não estava a colocar as populações em risco e não tinha sido necessário proceder a qualquer evacuação.A intensidade do vento era, ao final da tarde, "a grande dificuldade no terreno".O incêndio provocou queimaduras num bombeiro, considerado ferido ligeiro, que foi assistido no Hospital de Abrantes.