A GLEX Summit 2024, no âmbito do “Concurso Jovens Exploradores 13-18:
Explora Açores!”, desafiou jovens estudantes dos Açores a entregar
projetos que visem a preservação da incrível biodiversidade e o
património natural do arquipélago, tendo recebido um conjunto de
“várias ideias inovadoras e originais”, sendo que já se conhece os cinco
finalistas deste concurso, anunciados neste evento.Segundo nota de
imprensa, os jovens aderiram com entusiasmo à chamada da GLEX Summit,
apresentando “projetos criativos e originais”, o que demonstra que
“estão alerta para a importância da preservação da natureza”, e para o
“advento das alterações climáticas”.Constança Ormonde, Clara Couto,
Clara Sousa, Francisco Cabral e Gonçalo Ricardo são os cinco finalistas
do concurso, anunciados na GLEX Summit 2024, que decorreu na semana
passada na ilha Terceira.Os seus projetos encontram-se neste momento
a ser avaliados por um júri especializado, composto por: Ana Pires
(cientista-astronauta portuguesa), Carlos Ormonde (professor e
CEO/fundador da Floriazoris), Carlos Picanço (diretor de vendas e
marketing da Futurismo Azores Adventures), Hugo Vau (surfista de grandes
ondas) e Rita Madruga (presidente do Núcleo Empresarial da Ilha de São
Jorge-NESJ).Segundo a organização do evento, que anunciará os
vencedores “oportunamente”, este concurso é “uma oportunidade
extraordinária para os estudantes dos Açores mostrarem a sua
criatividade, paixão e compromisso pela exploração sustentável dos
Açores. Desde a pesquisa e identificação de espécies locais, até ao
desenvolvimento de tecnologias inovadoras para monitorização ambiental,
as possibilidades eram infinitas”.Além de fazerem uma contribuição
importante para o território e a comunidade dos Açores, os estudantes
participantes no concurso “Explora Açores” têm a oportunidade de ganhar
diversos prémios como uma viagem a Nova Iorque, uma visita à sede do
maior clube de exploração do mundo e uma adesão ao Young Explorers do
The Explorers Club, acompanhada por um exclusivo programa de mentoria,
com duração de um ano.Refere-se ainda que os organizadores
propuseram três temas para os estudantes explorarem através de projetos
e ideias. O primeiro é relativa à biodiversidade açoriana, sendo que o
objetivo era descobrir “fauna e flora únicas” da ilha onde o estudante
era residente, “através de investigação, fotografia ou criação de
trilhos para identificação de espécies locais”.O segundo tema era a
inovação tecnológica para a investigação marinha, cabendo aos estudantes
a criação de “soluções inovadoras, como drones subaquáticos, sensores
ambientais ou aplicações de monitorização, para explorar e conservar os
recursos marinhos dos Açores”.Por último, a terceira opção de tema
era sobre a exploração espacial e ecossistemas marinhos. Nesse sentido,
os alunos açorianos teriam de “investigar o impacto da exploração
espacial nos ecossistemas marinhos, abordando questões como poluição
luminosa, detritos espaciais e conservação marinha”, bem como “pensar
em como o espaço pode ajudar a preservar os ecossistemas marinhos”.