Alojamento local deve gerar impacto económico de 432ME este ano em Portugal
5 de dez. de 2019, 11:02
— Lusa/AO Online
Pelo segundo ano consecutivo, a Universidade
Lusófona de Humanidades e Tecnologias realiza um estudo para a
plataforma ‘online’ especialista em alojamentos para férias HomeAway
sobre as características dos viajantes de nacionalidade portuguesa que
privilegiam o alojamento local.O estudo, a
que a agência Lusa teve acesso, resulta de um inquérito a 1000 pessoas,
com idades compreendidas entre 18 e os 65 anos, que ficaram num
alojamento local, em território nacional, pelo menos uma vez, durante o
período de agosto de 2018 e setembro deste ano.Durante
o período do estudo, o este tipo de alojamento foi procurado por cerca
de 1,9 milhões de viajantes, estimando-se uma despesa média, por pessoa,
de 637,74 euros, valor que contempla os gastos medidos com a reserva do
alojamento e outras despesas como alimentação, atividades culturais e
transportes no local.Face a estes números,
o estudo estima que os gastos totais associados ao alojamento local
gerem um impacto económico de cerca de 432 milhões de euros.Os
principais utilizadores de AL foram famílias (42,1%), seguindo-se
casais (39,5%) e grupos de amigos (17,5%) e as regiões do país mais
procuradas foram o Algarve (25,1%), Norte (22,4%), Centro (19,3%) e
Alentejo (18,2%).Os resultados do estudo
demonstram ainda que, à semelhança do ano passado, a internet continua a
ser o método preferido dos portugueses para a realização de reservas
(62,2%), seguido do telefone (20,6%).As
principais fontes de informação que os turistas portugueses que usam o
alojamento local consultaram, antes de realizar as estadias, foram
páginas de internet especializadas no arrendamento local (33,8%) e
recomendações de conhecidos ou amigos (21,6%).Já
os critérios mais relevantes para a escolha do alojamento foram a
localização (53,4%), o preço (50,2%) e a área envolvente afeta ao
alojamento (34,2%). “O estudo demonstra
que o alojamento local continua a evidenciar um crescimento sustentado,
que em 2018 foi de 16,6%, o que resulta do grau de maturidade
assinalável que o setor já manifesta em Portugal”, conclui o estudo.