Autor: Lusa/AO Online
“Fiz o melhor que consegui. Não era um esforço que me assentasse bem, é uma pena que não tenham sido 27 quilómetros. Mas é o que é”, afirmou o português, após o terceiro lugar no contrarrelógio, reduzido de 27,2 para 12,2 quilómetros, por motivos de segurança.
O italiano Filippo Ganna (INEOS) ganhou o ‘crono’ em 13 minutos, menos um segundo do que o australiano Jay Vine (UAE Emirates) e oito segundos do que João Almeida, que ganhou 10 segundos ao dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike), que tem agora 40 segundos de avanço sobre o português na geral.
“Nunca vamos saber [se ganhava mais tempo numa distância maior]. A vida não é baseada nos ‘ses’, não podemos pensar muito nisso. Ainda podemos estar satisfeitos com o resultado. Senti-me forte. Foi o mesmo para todos. Como ciclistas temos de estar preparados para qualquer cenário”, assumiu.
Apesar de estar a 40 segundos de Vingegaard, a três etapas do final, Almeida diz que tem “a mesma [ambição] do primeiro dia”.
“Damos
o máximo em todos os dias. Às vezes temos uns dias melhores, outros
piores. Temos de estar focados e dar o nosso melhor e controlar o que
podemos controlar”, garantiu.