Almeida, Guerreiro e Oliveira compõem trio luso que chega em boa forma
Giro
7 de mai. de 2021, 17:50
— Lusa/AO Online
Depois de um ano
de 2020 histórico, precisamente no Giro, em que liderou a prova 15 dias
seguidos e acabou no quarto lugar, o melhor resultado de sempre de um
português na corrida, João Almeida regressa ancorado em boas prestações.A
época abriu na Volta aos Emirados Árabes Unidos e rendeu-lhe o primeiro
pódio numa corrida do WorldTour, com o terceiro lugar (segundo na
juventude) e uma mostra de regularidade: fez quatro vezes ‘top 10’ nas
etapas, de sete possíveis.Seguiu-se um
37.º lugar na Strade Bianche a caminho do Tirreno-Adriático, onde voltou
a mostrar credenciais - acabou no sexto lugar final, o terceiro da
juventude, e ganhou moral com várias exibições autoritárias -, que o
ajudarão no Giro, onde terá de partilhar a liderança da equipa belga com
o ‘regressado’ belga Remco Evenepoel.Na
Volta à Catalunha, outra prova WorldTour, além de vencer a classificação
da juventude, acabou no sétimo lugar final, tendo a
Liège-Bastogne-Liège (65.º) como última aparição competitiva antes de
sábado, dia em que arranca, com um contrarrelógio em Turim, para a
segunda grande Volta da carreira.Com menos
dias de corrida, mas idênticas boas sensações, está Ruben Guerreiro,
que também esteve nos Emirados, mas mais discreto (27.º lugar final), e
na Catalunha, depois de em 2020 ter ganho uma etapa na Volta a Itália e
levado para casa a classificação da montanha.Em
solo catalão, já mostrou o que pode fazer: foi segundo na quinta etapa,
apenas batido pelo alemão Lennard Kamnä (Bora-hansgrohe), terminando
depois em 23.º na geral final.Na Volta aos
Alpes, na ‘antecâmara’ da ‘corsa rosa’, elevou o nível e nunca acabou
uma etapa fora do ‘top 15’, concluindo a prova no oitavo lugar final, a
mostrar o pico de forma em que chega.Também
Nelson Oliveira tem estado decidido a mostrar serviço no arranque da
temporada, sobretudo a partir de abril e em duas corridas espanholas, a
começar pela Volta à Comunidade Valenciana.Aqui,
conseguiu o melhor resultado pessoal de sempre em provas por etapas, ao
ser segundo, o mesmo posto que conseguiu na quarta etapa, um
contrarrelógio, a sua especialidade, mostrando rodagem no ‘crono’ mas
também na montanha.Menos de duas semanas depois, ‘aterrou’ nas Astúrias, para a Volta da região, e acabou-a em nono.A
104.ª edição da Volta a Itália em bicicleta arranca no sábado com um
contrarrelógio em Turim, terminando em 30 de maio com novo ‘crono’,
desta feita em Milão.