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Covid-19
AHRESP critica manutenção da proibição de ‘take away’ nos centros comerciais

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) criticou a manutenção da proibição de ‘take away’ nos centros comerciais, considerando-a uma “discriminação” e “injustificada”.


Autor: Lusa/AO Online

No seu boletim diário, a associação recordou que “o ‘take away’ em centros comerciais continua a ser proibido”.

“Apesar das insistências da AHRESP, as novas regras, que estarão em vigor até ao próximo dia 31 de março, vêm manter a proibição de venda, na modalidade ‘take away’, nos estabelecimentos integrados em espaços comerciais, sendo apenas permitido o funcionamento para entregas ao domicílio (‘delivery’)”, lê-se no documento.

“Esta é uma discriminação que consideramos injustificada e que está a contribuir para o agravar da situação destes estabelecimentos”, garantiu a AHRESP.

A reabertura da restauração vai arrancar no dia 05 de abril, iniciando-se pelas esplanadas e com o limite máximo de quatro pessoas, disse o primeiro-ministro, António Costa, na quinta-feira.

Falando no final do Conselho de Ministros que aprovou o plano de desconfinamento do país, António Costa precisou que a 05 de abril "poderão reabrir ao público as esplanadas de restaurantes, cafés e pastelarias", mas "não podendo ter mais de quatro pessoas em conjunto".

À agência Lusa, fonte oficial do Governo precisou que as limitações à ocupação dos espaços de restauração serão por mesa, aplicando-se no geral as regras de distanciamento que vigoraram após a reabertura da restauração no ano passado.

A próxima etapa de reabertura da restauração está marcada para 19 de abril, dia a partir do qual a restauração passa a poder voltar a ter clientes no interior, com um máximo de quatro pessoas, enquanto nas esplanadas o limite aumenta para seis pessoas, até às 22h00 ou 13h00 aos fins-de-semana e feriados.

Nestas duas fases, a restauração terá ainda de funcionar com restrições de horários, o que deixará de acontecer a 03 de maio, data a partir da qual o plano do Governo prevê que o número máximo de pessoas no interior dos restaurantes e pastelarias suba para seis e o das esplanadas para 10 por mesa.