AHRESP avisa que eventuais novas restrições têm de "ter em conta" impacto na economia
Covid-19
22 de nov. de 2021, 11:40
— Lusa/AO Online
“A
propósito da reunião do Infarmed [realizada na passada sexta-feira], a
AHRESP considera que qualquer decisão que o Governo venha a tomar deve
ter como base uma análise realista e ter em conta as consequências para
as atividades económicas”, sustenta a associação no seu boletim diário.Alertando que a “confiança
não pode ser abalada”, a AHRESP considera que, “perante a elevada taxa
de vacinação completa em Portugal, […] o quadro atual não é comparável
com o que se verificava há um ano”.“Assim,
e perante as enormes dificuldades que as nossas atividades económicas
atravessaram ao longo dos últimos 20 meses, qualquer decisão a tomar
deve ser devidamente ponderada”, defende.O
grupo de peritos de aconselhamento do Governo propôs, na reunião da
passada sexta-feira, medidas gerais para controlar a pandemia, entre as
quais o uso de máscara em ambientes fechados e eventos públicos, e
medidas setoriais, como o teletrabalho sempre que possível.“O
que nós propomos é que a estratégia adaptada à circunstância atual
continue a assentar em cinco eixos fundamentais: a vacinação, a
renovação do ar interior, a distância, a máscara e a testagem”, afirmou
Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.Na
reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, sobre a situação da pandemia em
Portugal que reuniu especialistas e peritos, a especialista em saúde
pública salientou que o conjunto de medidas hoje proposto “deve ser
aplicado a par de um processo célere de reforço com a terceira dose da
vacinação”.