Autor: Ricardo Bordalo, Lusa/AO online
Representante de Angola nas reuniões de peritos durante a Conferência Ministerial para a Investigação em Saúde, que decorre em Argel, capital da Argélia, Josenando Theophile acredita ser esta uma área que pode levar a impulsionar a melhoria na qualidqde de vida das populações africanas.
A assunção transversal às delegações representadas em Argel de que o aumento das dotações orçamentais para a área da investigação em saúde é fundamental para criar novas ferramentas de apoio às populações é um dos pontos que Josenando Theophile sublinha como positivo dos três dias de trabalhos em Argel.
O também professor da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, dá o exemplo dos avanços conseguidos através de um estudo realizado em Angola para melhorar as terapias no combate à doença do sono.
Este estudo, iniciado em 1996 na região angolana do Dondo, que levou cerca de quatro anos a concluir e foi conduzido pelo Instituto Tropical da Suíça e pelo Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomiases (ICCT), permitiu reduzir os tratamentos para 10 dias quando a metodologia anterior exigia 26.
Josenando Theophile explica ainda que os métodos de tratamento da doença do sono, que ainda tem um impacto significativo nas populações angolanas, eram oriundos do tempo colonial, até que o ICCT iniciou investigações nesta área, levando a uma redução de 55 dias de tratamento para 26 e, no ano 2000, para apenas 10.
O director do ICCT sublinha ainda que a aplicação de programas na área da saúde sem acompanhamento por investigadores é sempre um risco, porque “a investigação permite corrigir métodos,o que, por vezes, leva a que o insucesso se transforme em sucesso em alguns projectos”.
Theophile qcredita que o Fórum Mundial sobre Investigação em Saúde - que vai ter lugar em Bamaco, Mali, em Novembro, e onde o Continente Africano vai esgrimir a Declaração de Argel, que resulta do acordo obtido pelas delegações ministeriais presentes em Argel - pode consubstanciar uma “viragem” do Continente em material de investigação e da colocação desta ao serviço das populações.
A assunção transversal às delegações representadas em Argel de que o aumento das dotações orçamentais para a área da investigação em saúde é fundamental para criar novas ferramentas de apoio às populações é um dos pontos que Josenando Theophile sublinha como positivo dos três dias de trabalhos em Argel.
O também professor da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, dá o exemplo dos avanços conseguidos através de um estudo realizado em Angola para melhorar as terapias no combate à doença do sono.
Este estudo, iniciado em 1996 na região angolana do Dondo, que levou cerca de quatro anos a concluir e foi conduzido pelo Instituto Tropical da Suíça e pelo Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomiases (ICCT), permitiu reduzir os tratamentos para 10 dias quando a metodologia anterior exigia 26.
Josenando Theophile explica ainda que os métodos de tratamento da doença do sono, que ainda tem um impacto significativo nas populações angolanas, eram oriundos do tempo colonial, até que o ICCT iniciou investigações nesta área, levando a uma redução de 55 dias de tratamento para 26 e, no ano 2000, para apenas 10.
O director do ICCT sublinha ainda que a aplicação de programas na área da saúde sem acompanhamento por investigadores é sempre um risco, porque “a investigação permite corrigir métodos,o que, por vezes, leva a que o insucesso se transforme em sucesso em alguns projectos”.
Theophile qcredita que o Fórum Mundial sobre Investigação em Saúde - que vai ter lugar em Bamaco, Mali, em Novembro, e onde o Continente Africano vai esgrimir a Declaração de Argel, que resulta do acordo obtido pelas delegações ministeriais presentes em Argel - pode consubstanciar uma “viragem” do Continente em material de investigação e da colocação desta ao serviço das populações.