Autor: Lusa/AOonline
Segundo o tribunal, o julgamento foi adiado para 27 de Outubro, segunda-feira, por causa da morte de um familiar de um dos juízes que julgará o caso.
Tanto Leonor Cipriano como os cinco inspectores da Polícia Judiciária envolvidos no processo estavam já no Tribunal de Faro. Leonor Cipriano chegou por volta das 09:45, quarenta cinco minutos depois da hora marcada para o início do julgamento.
À saída do tribunal, nenhum dos inspectores quis prestar declarações à comunicação social.
O chamado "caso Joana" remonta a 12 de Setembro de 2004, dia em que a menina, de oito anos, desapareceu da aldeia de Figueira, concelho de Portimão, Algarve, e cuja mãe, Leonor Cipriano, e o tio, João Cipriano (ambos irmãos), estão condenados pelo Supremo Tribunal de Justiça a 16 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver da criança.
Antes de estar a cumprir a pena na prisão de Odemira, a mãe de Joana esteve presa preventivamente e foi inquirida diversas vezes por inspectores na Directoria de Faro da PJ, tendo numa dessas deslocações - em Outubro de 2004 - regressado à cadeia de Odemira com hematomas visíveis no rosto, de acordo com informações vindas a público.
As acusações do Ministério Público contra os inspectores da Judiciária surgiram na sequência dos interrogatórios na PJ de Faro.
Três inspectores são acusados de crime de tortura, um é acusado de não ter prestado auxílio e omissão de denúncia e um quinto é acusado de falsificação de documento, segundo também informações vindas a público.
Três dos arguidos no processo são Pereira Cristóvão, que esteve ligado à captura dos "gangs" da CREL e Multibanco II e que escreveu o livro "A Estrela de Joana", Leonel Marques, que investigou casos de terrorismo como as FP25 e Brigadas Revolucionárias, e Paulo Marques Bom, um dos principais investigadores do "caso Passerelle".
Um quarto inspector, Nunes Cardoso, trabalhava no combate ao banditismo em Lisboa quando foi destacado para o "caso Joana".
O quinto arguido neste processo é Gonçalo Amaral, ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão e que coordenou inicialmente a investigação ao desaparecimento em Maio de 2007 da menina inglesa Madeleine McCann no Algarve, mas reformou-se, entretanto, da Judiciária.
Gonçalo Amaral está acusado de "falso testemunho" e "omissão do dever de denúncia", conforme o próprio disse à Agência Lusa.
Joana Cipriano teria hoje 12 anos, mas, volvidos quatro anos, o corpo da menina ainda não foi encontrado.
A Ordem dos Advogados (OA) constituiu-se assistente, "como se fosse ofendida", neste processo, com o objectivo de "coadjuvar o Ministério Público na descoberta da verdade".
Tanto Leonor Cipriano como os cinco inspectores da Polícia Judiciária envolvidos no processo estavam já no Tribunal de Faro. Leonor Cipriano chegou por volta das 09:45, quarenta cinco minutos depois da hora marcada para o início do julgamento.
À saída do tribunal, nenhum dos inspectores quis prestar declarações à comunicação social.
O chamado "caso Joana" remonta a 12 de Setembro de 2004, dia em que a menina, de oito anos, desapareceu da aldeia de Figueira, concelho de Portimão, Algarve, e cuja mãe, Leonor Cipriano, e o tio, João Cipriano (ambos irmãos), estão condenados pelo Supremo Tribunal de Justiça a 16 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver da criança.
Antes de estar a cumprir a pena na prisão de Odemira, a mãe de Joana esteve presa preventivamente e foi inquirida diversas vezes por inspectores na Directoria de Faro da PJ, tendo numa dessas deslocações - em Outubro de 2004 - regressado à cadeia de Odemira com hematomas visíveis no rosto, de acordo com informações vindas a público.
As acusações do Ministério Público contra os inspectores da Judiciária surgiram na sequência dos interrogatórios na PJ de Faro.
Três inspectores são acusados de crime de tortura, um é acusado de não ter prestado auxílio e omissão de denúncia e um quinto é acusado de falsificação de documento, segundo também informações vindas a público.
Três dos arguidos no processo são Pereira Cristóvão, que esteve ligado à captura dos "gangs" da CREL e Multibanco II e que escreveu o livro "A Estrela de Joana", Leonel Marques, que investigou casos de terrorismo como as FP25 e Brigadas Revolucionárias, e Paulo Marques Bom, um dos principais investigadores do "caso Passerelle".
Um quarto inspector, Nunes Cardoso, trabalhava no combate ao banditismo em Lisboa quando foi destacado para o "caso Joana".
O quinto arguido neste processo é Gonçalo Amaral, ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão e que coordenou inicialmente a investigação ao desaparecimento em Maio de 2007 da menina inglesa Madeleine McCann no Algarve, mas reformou-se, entretanto, da Judiciária.
Gonçalo Amaral está acusado de "falso testemunho" e "omissão do dever de denúncia", conforme o próprio disse à Agência Lusa.
Joana Cipriano teria hoje 12 anos, mas, volvidos quatro anos, o corpo da menina ainda não foi encontrado.
A Ordem dos Advogados (OA) constituiu-se assistente, "como se fosse ofendida", neste processo, com o objectivo de "coadjuvar o Ministério Público na descoberta da verdade".