Autor: Bruna Ferreira
De acordo com Jorge Gaudêncio, motorista de táxi, a moeda única só veio “atrapalhar” a vida dos açorianos “pois com o escudo era tudo muito mais simples”.
“As pessoas aproveitaram-se no que diz respeito aos preços, pois eu antes tomava um café a 50 escudos e com a entrada do euro passou para o dobro. Nas compras, por exemplo, gastava 50 contos por mês e agora gasto 400 euros (80 contos) e quase que não dá para um mês inteiro”, afirmou Jorge Gaudêncio.
Gabriela Cruz, aposentada, realça que “o euro trouxe vantagens sobretudo quando nos deslocamos a um país da zona Euro pois já não é necessário cambiar moeda”, salienta.
Por sua vez o empresário Pedro Arruda salienta os “dois lados da moeda” afirmando estar “satisfeito” com a moeda única enquanto instituição, mas não como instrumento económico financeiro no mundo global”.
Segundo Pedro Arruda, o euro trouxe vantagens e desvantagens para Portugal: “A grande vantagem do euro é incluir Portugal num grupo de países que a nível mundial têm uma das moedas mais fortes e de maior peso mas, por outro lado, trouxe -nos o aumento dos preços dos bens de consumo e a incapacidade do país competir com economias mais fortes dentro do próprio euro”, salientou em declarações ao Açoriano Oriental.
O economista Gualter Furtado quando questionado sobre a moeda única realça o facto de a mesma ter muitos problemas “mas se não existisse a situação seria muito mais grave”.
Segundo o economista, se Portugal não aderisse à moeda única existiria “ uma grande subvalorização do nosso poder de compra o que levaria simultaneamente ao aumento da taxa de juro de forma brutal”, enfatizou.
Na opinião de Gualter Furtado foi uma “boa opção” Portugal aderir à moeda única europeia mas agora são necessários “alguns ajustes”.
No entender de Gualter Furtado uma das maiores vantagens da adesão de Portugal ao euro foi o facto de a taxa de juro passar a ser mais baixa. “Esta descida de juros nem sempre foi bem utilizada e foi aproveitada para fazer endividamentos, ou seja, utilizou-se para consumo corrente em vez do investimento”, realçou.
O euro é actualmente utilizado por 332 milhões de pessoas de 17 países e é considerada a segunda moeda mais importante no mundo, depois do dólar.
Uma das faces é comum a todos os Estados-membros da zona euro, enquanto a outra corresponde a cada país.• com vídeo no ao online
“As pessoas aproveitaram-se no que diz respeito aos preços, pois eu antes tomava um café a 50 escudos e com a entrada do euro passou para o dobro. Nas compras, por exemplo, gastava 50 contos por mês e agora gasto 400 euros (80 contos) e quase que não dá para um mês inteiro”, afirmou Jorge Gaudêncio.
Gabriela Cruz, aposentada, realça que “o euro trouxe vantagens sobretudo quando nos deslocamos a um país da zona Euro pois já não é necessário cambiar moeda”, salienta.
Por sua vez o empresário Pedro Arruda salienta os “dois lados da moeda” afirmando estar “satisfeito” com a moeda única enquanto instituição, mas não como instrumento económico financeiro no mundo global”.
Segundo Pedro Arruda, o euro trouxe vantagens e desvantagens para Portugal: “A grande vantagem do euro é incluir Portugal num grupo de países que a nível mundial têm uma das moedas mais fortes e de maior peso mas, por outro lado, trouxe -nos o aumento dos preços dos bens de consumo e a incapacidade do país competir com economias mais fortes dentro do próprio euro”, salientou em declarações ao Açoriano Oriental.
O economista Gualter Furtado quando questionado sobre a moeda única realça o facto de a mesma ter muitos problemas “mas se não existisse a situação seria muito mais grave”.
Segundo o economista, se Portugal não aderisse à moeda única existiria “ uma grande subvalorização do nosso poder de compra o que levaria simultaneamente ao aumento da taxa de juro de forma brutal”, enfatizou.
Na opinião de Gualter Furtado foi uma “boa opção” Portugal aderir à moeda única europeia mas agora são necessários “alguns ajustes”.
No entender de Gualter Furtado uma das maiores vantagens da adesão de Portugal ao euro foi o facto de a taxa de juro passar a ser mais baixa. “Esta descida de juros nem sempre foi bem utilizada e foi aproveitada para fazer endividamentos, ou seja, utilizou-se para consumo corrente em vez do investimento”, realçou.
O euro é actualmente utilizado por 332 milhões de pessoas de 17 países e é considerada a segunda moeda mais importante no mundo, depois do dólar.
Uma das faces é comum a todos os Estados-membros da zona euro, enquanto a outra corresponde a cada país.• com vídeo no ao online