Açores não alteram plano de vacinação apesar de atraso na chegada das vacinas
Covid-19
8 de mar. de 2021, 13:03
— Lusa/AO Online
“Estamos
a conseguir cumprir com os níveis que foram determinados no plano
regional de vacinação. É apenas esperar que as vacinas cheguem para
serem administradas para termos aqui mais um sinal de esperança e de
tranquilidade das pessoas”, declarou Clélio Meneses.O governante falava à comunicação social após uma reunião com a junta de freguesia da Ponta Garça, na ilha de São Miguel.Clélio Meneses assumiu que o número de vacinas contra a Covid-19 que chegam à região “nunca são” em quantidade desejada.“Estamos
neste momento numa fase de aumento de vacinas, no entanto nunca são
aquelas que nós desejamos. Cada vez que é anunciado que vem um
determinado número de vacinas, quando se confirma, vem menos de que
aquelas que tinham sido anunciadas”, afirmou.E
prosseguiu: “É um processo que não depende dos Açores, depende de nós é
quando elas chegam cá para administrar as vacinas de acordo com os
níveis de prioridade”.Clélio Meneses avançou que já chegaram à região as 8.500 vacinas da Astrazeneca.“Por
aquilo que está previsto que chegue até ao final do mês de março e mês
de abril, conseguimos concretizar com a primeira fase do plano de
vacinação”, apontou, referindo-se às vacinas.O
governante disse ainda não estar previsto o adiamento da segunda toma
da vacina em pessoas que já tiveram a primeira inoculação.“Neste
momento estamos a tentar cumprir com aquilo que foi determinado, com os
21 dias de intervalo entre a primeira e a segunda dose. Estamos a
cumprir com isso e é isso que esperemos que seja concretizado. Depende,
como disse, da chegada das novas vacinas”, apontou.Clélio
Meneses foi hoje à Ponta Garça, freguesia do concelho de Vila Franca do
Campo, para “cumprir um compromisso” de “saudar a população”, que
esteve em cordão sanitário entre 15 e 22 de janeiro.“Neste
momento, temos zero casos em Ponta Garça, é uma situação claramente de
sucesso e temos também de realçar as boas notícias e os casos
exemplares”, apontou.Sobre o cordão
sanitário à vila de Rabo de Peixe, que vigora desde 15 de janeiro,
Clélio Meneses disse ser necessário perceber a origem dos cinco casos
positivos de Covid-19 anunciados hoje naquela freguesia.“Com
a consolidação dos números positivos serem menos daquilo que têm sido,
levantaremos a cerca [em Rabo de Peixe]. Neste momento estamos nessa
avaliação. Esperemos mais uns dias para perceber se esses números de
hoje são esporádicos ou têm uma explicação clara”, disse.Nas
últimas 24 horas foram registados seis novos casos de Covid-19 nos
Açores, todos no concelho da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel.
Desses, cinco foram na freguesia de Rabo de Peixe e outro foi na
freguesia da Conceição.