s
Açores determinam destruição de apiários positivos ou suspeitos de loque americana

O Governo dos Açores determinou a “destruição de todos os apiários positivos ou suspeitos” de loque americana e proibiu a deslocação de abelhas para a ilha das Flores, onde foi detetada aquela doença


Autor: Lusa/AO Online

De acordo com um edital publicado no Jornal Oficial da região, a Direção Regional da Agricultura, Veterinária e Alimentação realça que a “loque americana é uma doença das abelhas altamente contagiosa”, determinando a “destruição de todos os apiários positivos ou suspeitos”.

Um foco da doença loque americana foi “identificado precocemente” em abelhas na ilha das Flores, nos Açores, e as autoridades realizaram uma “intervenção rápida e determinada” para evitar a sua propagação, informou em 11 de julho o executivo regional.

A direção regional define todas as freguesias dos dois concelhos das Flores, Lajes e Santa Cruz, como “áreas de vigilância” daquela doença.

“Está proibida qualquer movimentação de abelhas, enxames, rainhas, colónias ou colmeias e seus produtos, substâncias, materiais ou utensílios para as áreas de vigilância, bem como entre essas áreas”, lê-se no edital.

Fica, também, “totalmente proibida” a “introdução de abelhas, enxames, rainhas, colónias ou colmeias” e a criação de novos apiários na ilha das Flores, ficando os apiários existentes obrigados à realização de testes regulares.

“A comercialização de cera de abelha na ilha das Flores só poderá ser efetuada após esterilização, devendo ser sempre acompanhada do respetivo documento oficial comprovativo”, estabelece o edital.

Quem não cumprir as medidas poderá incorrer nos crimes de desobediência civil e de prestação de falsas declarações, estabelece o edital assinado pelo diretor regional, Luís Miguel Braga Estrela.

O foco da doença foi detetado nas Flores no âmbito dos controlos sanitários previstos no Programa Sanitário Apícola Regional.

Aquando da deteção, o Governo Regional apelou a todos os apicultores para que reforcem a vigilância sanitária das suas colónias de abelhas e que “comuniquem de imediato quaisquer suspeitas ou sinais da doença aos serviços oficiais competentes”.