Açores com mais de 80 ações previstas até 2019 no I Plano de Ação de Combate à Pobreza
13 de nov. de 2018, 17:35
— Lusa/AO online
A
informação foi hoje avançada no âmbito da sessão de apresentação, em
Ponta Delgada, ilha de São Miguel, do I Plano de Ação de Combate à
Pobreza e Exclusão Social para 2018-2019 na região, que integra a
Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social até 2028.O
Governo dos Açores aprovou este ano um plano de ação de combate à
pobreza para o biénio 2018-2019 que preconiza, entre outras medidas, o
acesso universal aos cuidados de saúde, em especial para crianças e
jovens, mas também estratégias na área da educação.Aquele
plano surge no seguimento da aprovação da Estratégia de Combate à
Pobreza e Exclusão Social, que traça metas a longo prazo.“A
pobreza é o principal obstáculo ao sucesso escolar. E, por isso, entre
as medidas de combate à pobreza, a escolarização dos povos tem de estar
na primeira linha”, afirmou o secretário regional da Educação e Cultura,
Avelino Meneses, em declarações aos jornalistas.O
governante falava após a apresentação do plano em São Miguel,
salientando que a escolarização na primeira infância, com o aumento da
rede de creches e de amas, no pré-escolar e o aumento das taxas de
frequência dos terceiro e quarto anos, são algumas das metas desta
estratégia de combate à pobreza e exclusão social.Avelino
Meneses elencou também que, em relação ao ensino básico e secundário, é
preciso que "cada vez mais os alunos açorianos completem a escolaridade
obrigatória no tempo próprio com as devidas aprendizagens".“Temos
também de ter uma educação para a vida toda. Estamos numa sociedade de
transformações muito rápidas”, sustentou o titular pela pasta da
Educação nos Açores, salientando que a estratégia regional de combate à
pobreza e à exclusão social “é transversal” a várias áreas do executivo
açoriano e da sociedade civil.O
secretário regional frisou, assim, que "tudo isso justifica que a
educação tenha um peso extraordinário neste combate à pobreza".“E,
hoje em dia, a riqueza dos países, das regiões e dos próprios
indivíduos depende fundamentalmente do acesso que tenham ao
conhecimento”, salientou.Avelino Meneses alertou que "a pobreza não escolhe vítimas"."Por isso, é preciso estarmos em alerta constante, mas há grupos mais vulneráveis, as crianças, jovens e idosos", acrescentou.Mas,
"o tempo passou e apareceu uma nova pobreza, aparecem os sem abrigo.
Aparecem os problemas socais na redondeza das cidades dos Açores, daí a
necessidade de fazer estas estratégia", defendeu.