Açores associam-se a projeto internacional sobre mercados agrícolas e artesanais
24 de jul. de 2019, 12:02
— Lusa/AO Online
Segundo uma nota do Gabinete de Apoio à
Comunicação Social do Governo dos Açores, entre as atividades previstas
no decurso deste projeto está a análise da procura e da oferta dos
mercados, do impacto económico, ambiental e social destes espaços de
consumo, assim como a definição de um programa de modernização dos
mercados agrícolas e artesanais e outro de apoio direto aos produtores,
através de ajuda técnica e comercial.Feiras
para promoção de produtos locais, demonstrações culinárias utilizando
os produtos locais, campanhas nas escolas para valorizar o papel do
agricultor na criação dos alimentos, manutenção dos agroecossistemas e
valorização da designada “fruta feia” - ou seja, aquela que é rejeitada
pela comercialização por ter um aspeto menos apelativo, mas que em nada
compromete a qualidade - são outras das ações previstas.A
Direção Regional da Agricultura pretende ainda avançar com campanhas
publicitárias, folhetos, ‘outdoors’, ‘workshops’ formativos para os
agricultores na área da fruticultura subtropical e provas de degustação
de produtos locais, como banana, maracujá, ananás, vinho, chá e as
compotas, em grandes superfícies comerciais dentro e fora dos Açores.Este
projeto, que decorre no âmbito do Programa de Cooperação Territorial
INTERREG V-A, tem como "objetivo principal repensar o conceito de
mercados agrícolas, através da investigação, participação e cooperação,
definindo um plano de competitividade para os mercados, para os
produtores e melhorando a comercialização dos produtos locais", explica o
executivo açoriano.Com duração aprovada
até 2022, este projeto internacional conta com um orçamento global de
1,3 milhões de euros e um total de 12 sócios, na sua maioria Câmaras
Municipais e outras entidades públicas dos Açores, da Madeira, das
Canárias e do Senegal. De acordo com a
nota, nos Açores participam como sócios a Direção Regional de
Agricultura e a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, em São Miguel,
num projeto que visa também o "aumento da venda de produtos locais".