Açores admitem reforçar uso de máscara e rastreios na próxima semana
Covid-19
26 de nov. de 2021, 18:44
— Lusa/AO Online
“O
Conselho de Governo vai reunir na próxima semana e, como tenho dito nas
últimas semanas, é possível que haja algum alargamento ao nível dos
espaços com uso de máscara e ao nível de espaços onde seja necessário
proceder a rastreios”, avançou, em declarações aos jornalistas, em Angra
do Heroísmo, o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses.O
governante já tinha dito hoje que a região não iria adotar, por
enquanto, medidas mais restritivas de controlo da Covid-19, à semelhança
do que foi anunciado para o continente português e para a Madeira.Clélio
Meneses reforçou que a situação da região “é completamente distinta” da
verificada no continente e na Madeira, por isso, “não se justifica que
se repliquem nos Açores” as medidas anunciadas esta quinta-feira pelo
primeiro-ministro.“Entendemos que, tendo
em conta a situação epidemiológica da região, não se justificam medidas
mais rigorosas. Apenas se justificam estas medidas quando estão em causa
de uma forma mais severa a saúde das pessoas e as suas vidas”, afirmou.O
secretário regional da Saúde admitiu, ainda assim, algumas alterações
às medidas existentes, de forma “preventiva”, tendo em conta o aproximar
do Natal.“Estamos atentos, estamos a
acompanhar a situação e no Conselho de Governo da próxima semana poderá
haver alguma adequação, sobretudo tendo em conta que a época de Natal e
passagem de ano é propícia a maiores ajuntamentos e a maior circulação
de pessoas e estando no inverno tem de haver algum cuidado, mas numa
perspetiva meramente preventiva, uma vez que a situação epidemiológica
não justifica outras medidas”, adiantou.Questionado
sobre a possibilidade de um aumento de casos de infeção no Natal, à
semelhança do que aconteceu no ano passado, Clélio Meneses salientou
que, este ano, a proteção “é assegurada pela vacinação”.“Desde
o início de outubro que não existem mais de 10 internados nos Açores,
desde o início de outubro que não existe mais de um caso em cuidados
intensivos”, frisou.