Achados arqueológicos atrasam obras da frente-mar da cidade da Horta
4 de fev. de 2019, 17:12
— Lusa/AO Online
"A
equipa de arqueólogos encontrou umas ossadas e uns alicerces junto à
Igreja das Angústias, que foram preservados, e no Largo do Infante ainda
existe um acompanhamento a prosseguir, porque foram encontrados os
alicerces de um antigo coreto", explicou o autarca, em declarações aos
jornalistas, durante uma visita ao local, admitindo que este processo
"atrasa, um pouco, as obras".Apesar
disso, o presidente da Câmara Municipal da Horta garante que os prazos
para a conclusão da 1.ª fase dos trabalhos, orçada em 1,4 milhões de
euros, vão ser cumpridos por parte do empreiteiro a quem foi adjudicada a
obra."As
obras em frente à estalagem [Pousada de Santa Cruz] vão ficar concluídas
no final de fevereiro e o adro das Angústias irá estar concluído
aquando da festa de Nossa Senhora das Angústias, no começo de junho,
garantiu José Leonardo Silva, recordando que "era esse o compromisso"
que o município tinha com o empreiteiro.Segundo
o autarca, a única obra que poderá atrasar, em relação à data
inicialmente prevista, é a remodelação do largo do Infante, a principal
sala de visitas da cidade, intervenção que não deverá ficar concluída a
tempo de receber, no início de agosto, os principais festejos
concelhios, a Semana do Mar.Também
a decorrer a bom ritmo estão as obras de construção do parque de
estacionamento, com três pisos e espaço para 140 viaturas, que está a
ser edificado na Rua de São João, e que pretende concentrar o
parqueamento de viaturas no centro da cidade.A
autarquia está também a concluir os procedimentos necessários para o
lançamento do concurso da 2.ª fase de requalificação da frente-mar, que
pretende alterar o aspeto paisagístico de toda a orla costeira da
cidade, obra em que o município prevê investir, no total, cerca de dez
milhões de euros.