Acesso ao ensino superior terá as mesmas exceções do ano passado
Covid-19
14 de abr. de 2021, 11:37
— Lusa/AO Online
“Olhar
para a experiência do último ano e manter as principais decisões, foi
assim que foi decidido em termos do acesso ao ensino superior”, afirmou
Manuel Heitor, que foi ouvido em audição regimental na comissão
parlamentar da Educação, Ciência, Juventude e Desporto.No
ano letivo passado, o Governo implementou medidas excecionais no acesso
ao ensino superior, designadamente ao nível dos exames finais do
secundário, que naquele ano deixariam de ser contabilizadas na média da
avaliação interna, servindo apenas como provas de ingresso.Assim,
os alunos puderam inscrever-se apenas nas provas das disciplinas
necessárias para se candidatarem ao ensino superior, mas a medida
prejudicou os estudantes que queriam ir a exame para melhorar a
avaliação interna.No entanto, e apesar da
recomendação da Assembleia da República para que o Governo reverta essa
impossibilidade, o executivo vai manter o mesmo modelo.“Vamos
manter, sobretudo, as alterações excecionais que foram feitas no ano
passado. Temos que ter estabilidade mínima”, sublinhou Manuel Heitor.Também
o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
sublinhou essa necessidade, respondendo assim à deputada Bebiana Cunha,
do PAN, que levou à audição à questão particular da melhoria de nota.“Certamente
dará mais conforto às famílias”, disse João Sobrinho Teixeira,
acrescentando que, apesar de não se tratar de uma “alteração de fundo”,
manter o modelo excecional implementado no ano passado evita introduzir
níveis de incerteza desnecessariamente.