Aberto inquérito para apurar causas do acidente com navio nos Açores
6 de jan. de 2018, 15:32
— Lusa/AO Online
"Não sabemos como é
que o navio encalhou, estamos naturalmente com o inquérito aberto para
proceder às averiguações e determinar as causas do acidente", disse
Rafael da Silva.Segundo
o capitão do porto, a prioridade agora é a retirada do combustível e da
própria embarcação, para a preservação do meio marinho, que "pode estar
em causa"."A
operação tanto da remoção do combustível como da retirada do navio do
local aonde ele se encontra vai ser alvo de um estudo, de um projeto, de
um plano, que será apresentado pelo armador e aprovado em última
instância pelo capitão do porto, portanto vamos trabalhar em conjunto
para chegarmos da melhor forma, mais segura e mais célere, à remoção do
navio do local aonde está", sublinhou.O
capitão do porto reconheceu ainda que, face ao estado do mar, será
difícil avançar ainda hoje com a remoção, que será feita com o auxílio
de rebocadores da empresa pública Portos dos Açores, apoiados pelos
meios da autoridade marítima.A “complexidade da operação” pode ainda obrigar à utilização de outros recursos que "não estejam disponíveis neste momento".O
navio "Mestre Simão", que fazia a ligação entre Faial e Pico, nos
Açores, e que hoje encalhou, transportava 70 pessoas, não havendo
feridos a registar.No
total, a embarcação levava 61 passageiros e nove tripulantes, e "quando
se preparava para atracar" no porto da Madalena, na ilha do Pico,
encalhou, avançou o Governo Regional dos Açores.O
executivo informou que a secretária regional dos Transportes e Obras
Públicas, Ana Cunha, seguiria ainda hoje para a ilha do Pico para
visitar o local.