"A partir de agora isto é um caso de polícia", diz Vasco Cordeiro
SATA/Privatização
9 de nov. de 2018, 14:00
— Lusa/AO Online
"A
partir de agora isto é um caso de polícia. Será apresentada queixa
porque julgo que configura crime aquilo que foi feito", disse Vasco
Cordeiro aos jornalistas.Em
causa estão notícias da RTP/Açores, citando documentos privados da
comissão de inquérito do parlamento açoriano ao setor empresarial
público, indicando que não havia uma proposta formal apresentada pelos
islandeses da Icelandair, única entidade qualificada para a segunda fase
da alienação, mas sim o intuito de abrir um período de negociações com a
SATA."O
Governo [Regional] não escondeu nada, forneceu informação à comissão
como era sua obrigação, explicou por que razão a informação que ali
estava era sensível (...), havia um acordo de confidencialidade entre as
duas empresas, e o facto é que oito dias depois isto está nos jornais",
disse Vasco Cordeiro, falando após ter recebido no Palácio do Governo,
em Ponta Delgada, uma delegação do PSD/Açores chefiada pelo novo líder,
Alexandre Gaudêncio.Em
nota antes divulgada, o Governo dos Açores indicou que já "decidiu dar
orientações ao conselho de administração do grupo SATA para anular o
presente concurso público de privatização de 49% do capital social da
Azores Airlines e preparar o lançamento de um novo concurso com o mesmo
objetivo".