10 de Junho assinalado nos Açores com poucos convidados e sem condecorações
Covid-19
5 de jun. de 2020, 15:28
— Lusa/AO Online
"Atendendo às
atuais circunstâncias, a habitual cerimónia das comemorações do Dia de
Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas realizar-se-á este ano
com a presença de um número reduzido de convidados, não havendo lugar à
habitual imposição de condecorações e à receção no Solar da Madre de
Deus", informa nota enviada à imprensa pelo gabinete de Pedro Catarino.A
cerimónia terá lugar às 10h00, na Praça
Velha, em frente ao edifício da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo,
na ilha Terceira, e será constituída por cinco momentos.Primeiro,
haverá um minuto de silêncio pelas vítimas da covid-19, depois o
hastear da bandeira nacional ao som do hino de Portugal, o hastear da
bandeira dos Açores ao som do hino da região, o hastear das bandeiras da
União Europeia e do município de Angra do Heroísmo e uma alocução pelo
Representante da República.Os convidados
presentes serão o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, em
representação do presidente do Governo Regional, o presidente da Câmara
Municipal de Angra do Heroísmo, a juíza coordenadora dos juízos de Angra
do Heroísmo, em representação do juiz presidente da Comarca Judicial
dos Açores, o comandante da Zona Aérea dos Açores, em representação do
Comandante Operacional dos Açores, e o vigário geral da Diocese de
Angra, em representação do Bispo de Angra.A
nível nacional, e em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa,
a Presidência da República informou que a "cerimónia simbólica"
comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
que se realizará no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, terá apenas oito
presenças.Além do chefe de Estado e do
presidente da comissão organizadora destas comemorações do 10 de Junho, o
cardeal Tolentino Mendonça, que irão discursar, haverá seis convidados,
que correspondem aos primeiros cinco lugares de altas entidades
públicas na lista de precedências do Protocolo do Estado.Esta
lista é encabeçada pelo chefe de Estado, seguindo-se o presidente da
Assembleia da República, em segundo lugar, o primeiro-ministro, em
terceiro, os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal
Constitucional, ambos no quarto lugar, e do Supremo Tribunal
Administrativo e do Tribunal de Contas, os dois no quinto lugar.Em
2016, ano em que tomou posse como Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa lançou um modelo inédito, acertado com o
primeiro-ministro, António Costa, em que as celebrações do Dia de
Portugal começam em território nacional e se estendem a um país
estrangeiro com comunidades emigrantes portuguesas.Nesse
ano, a data foi celebrada entre Lisboa e Paris. Em 2017, as
comemorações foram no Porto e nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro e
São Paulo, em 2018 dividiram-se entre Ponta Delgada, nos Açores, e as
cidades de Boston, Providence e New Bedford, na Costa Leste dos Estados
Unidos da América, e em 2019 decorreram em Portalegre e Cabo Verde.