Açoriano Oriental
Vendas no retalho sobem 3,8% no primeiro semestre para 8.967 ME

As vendas no retalho subiram 3,8% no primeiro semestre, face a igual período de 2016, para 8.967 milhões de euros, de acordo com o barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

Vendas no retalho sobem 3,8% no primeiro semestre para 8.967 ME

Autor: Lusa/AO online

Nos primeiros seis meses do ano, o retalho alimentar registou um crescimento das vendas de 3,3% para 5.240 milhões de euros, sendo que a subida do não alimentar foi superior, de 4,5%, para 3.727 milhões de euros.

No total, as vendas do retalho alimentar e não alimentar aumentaram 3,8% para 8.967 milhões de euros.

No segmento alimentar, por categorias de produtos, as vendas de bebidas foram as que mais cresceram em termos homólogos (+10%), seguida dos congelados (+5,4%), perecíveis (+4,4%), mercearia (+3,9%), higiene e limpeza (+3,4%) e laticínios (+0,6%).

Por sua vez, a categoria bazar ligeiro registou uma quebra de 1,4% das vendas.

No período em análise, a quota de mercado dos hipermercados subiu 0,4 pontos percentuais (para 25,8%) e os supermercados viram a mesma cair 0,6 pontos percentuais (49,8%).

No semestre, a quota de mercado da marca de fabricante recuou 0,5 pontos percentuais (para 66%), sendo que a marca da distribuição aumentou na mesma proporcionalidade (para 34%).

O barómetro da APED revela ainda que o peso das vendas com promoção aumentou no primeiro semestre deste ano (45,5%), quando comparado com igual período do ano passado (44,5%).

No que respeita ao retalho não alimentar, as vendas de bens de equipamento subiram 5,3% para 980 milhões de euros, as de entretenimento e papelaria aumentaram 8,4% para 116 milhões de euros, as de vestuário progrediram 2,1% para 914 milhões de euros e as de combustíveis avançaram 5,1% para 1.717 milhões de euros.

Desagregando os bens de equipamento, as vendas de eletrónica de consumo foram as que mais caíram (-3,9% para 146 milhões de euros), seguida das relativas à informática (-3,3% para 237 milhões de euros).

Dentro da eletrónica de consumo, segundo o barómetro da APED, o volume de vendas de televisões decresceu 5,1%, enquanto o de mini colunas de som e de câmaras de vídeo subiram 29,1% e 6,6%, respetivamente.

Já os equipamentos de telecomunicações foram a categoria que maior crescimento registou no semestre, com uma subida de 17,1% para 226 milhões de euros, seguidos dos grandes eletrodomésticos (+10,1% para 229 milhões de euros).

Nas telecomunicações, as vendas de 'smartphones' subiram 15,9%, as de acessórios/'tablets'/'wearables' cresceram 21,9% e as de auriculares aumentaram 39,8%.

Relativamente aos grandes eletrodomésticos, as vendas de frigoríficos subiram 21,2%, as de máquinas de lavar roupa 4,4% e as de louça 12,1%.

Por sua vez as vendas relacionadas com a categoria fotografia aumentaram 7,7%, para 28 milhões de euros, e as dos pequenos eletrodomésticos subiram 6,5%, para 114 milhões de euros.

As vendas de papelaria mantiveram o mesmo valor do primeiro semestre do ano passado - nove milhões de euros -, enquanto as de entretenimento subiram 9,2%, para 107 milhões de euros.

A APED destaca os três produtos mais importantes na área do entretenimento, apontando que as vendas de consolas cresceram no semestre, em termos homólogos, 17,9%, as livros 4%, enquanto as de software diminuíram 5,7%.

No segmento do vestuário, a APED destaca que o "desempenho positivo revelou-se também no número de compradores (com um aumento de três pontos percentuais) e na frequência de compra (crescimento de 3,5%)".

A associação refere ainda que o canal de distribuição que mais cresceu no semestre no vestuário "foi o das lojas independentes, ao registar uma variação homóloga positiva de 8,9% do volume de vendas, e o segmento que apresentou o maior crescimento foi o vestuário feminino, com um aumento de 1,3 pontos percentuais de quota de mercado".

A APED refere que no que respeita aos Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM), "são já 588 os pontos de venda dos associados da APED neste segmento" e que "os preços praticados nos espaços de saúde revelaram-se consideravelmente inferiores aos praticados nas farmácias".

"Essa diferença foi de 11% no segundo trimestre de 2017 (9,3% no segundo trimestre de 2016), no que se refere ao top 5 de vendas MNSRM", conclui.


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