Açoriano Oriental
Vasco Cordeiro diz que “o tempo é de cerrar fileiras” em defesa das políticas de Coesão e Agrícola Comum

O presidente do Governo Regional defendeu, em Bruxelas, a urgência de se “cerrar fileiras” na defesa da Política de Coesão e da Política Agrícola Comum para o período após 2020, tendo em conta o cenário de redução de financiamento comunitário devido à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).

Vasco Cordeiro diz que “o tempo é de cerrar fileiras” em defesa das políticas de Coesão e Agrícola Comum

Autor: AO online

Citado por uma nota de imprensa do executivo açoriano, Vasco Cordeiro salientou que "temos, neste momento, um cenário em que a União Europeia perderá recursos com o 'Brexit' e, simultaneamente, quer aumentar a despesa para novas políticas em áreas como as migrações e o sistema europeu de defesa”.

Em declarações aos jornalistas no final do encontro com o negociador-chefe da Comissão Europeia para a preparação e condução das negociações com o Reino Unido sobre o 'Brexit', Michel Barnier,  o governante preconizou que, pela sua dimensão, esta não é uma preocupação que diga apenas respeito aos Açores, sendo este o “tempo de, claramente, cerrar fileiras em defesa destas duas políticas”.

“Em 2016, cerca de 90 por cento dos fundos que Portugal recebeu foram legitimados pela Política de Coesão e pela Política Agrícola Comum. Se quisermos ter um quadro mais impressivo desta realidade, se virmos o Acordo de Parceria para 2014-2020, constatámos que cerca de 99 por cento dos fundos destinados ao nosso país têm a ver” com estes dois instrumentos de financiamento comunitário, frisou.

“Estes dados dão bem nota da urgência e da importância desta questão”, alertou Vasco Cordeiro, ao salientar que “todas as diligências que possam ser feitas nesta matéria são muito bem-vindas”.

 Nesta reunião, Vasco Cordeiro, que também preside à Conferência das Regiões Periféricas e Marítimas da Europa (CRPM), alertou, por outro lado, para a necessidade da UE manter os mecanismos de cooperação com as regiões que fazem parte do Reino Unido após a concretização do 'Brexit', informa a mesma nota.

“Michel Barnier é profundo conhecedor da política regional e está sensibilizado para estas questões”, considerou Vasco Cordeiro, acrescentando que encontrou uma “grande lucidez e uma grande consciência em relação a estas matérias” que envolvem as regiões europeias no período após 2020.


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