Autor: Lusa/AO online
“Ele teve um trabalho de verão nas limpezas do Parlamento durante um mês, em 2009 e em 2010. Estes foram os únicos locais onde trabalhou no parlamento”, refere o comunicado.
No comunicado, o Parlamento não refere o nome do bombista, mas fonte da investigação disse à agência noticiosa AFP tratar-se de Najim Lacchraoui.
Najim Lacchraoui e Ibrahim El Bakraoui fizeram-se explodir no aeroporto de Bruxelas a 22 março, num ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, que também teve como alvo uma estação de metro e que provocou a morte a 32 pessoas.
Najim Lacchraoui é também suspeito de ter feito as bombas utilizadas nos atentados de 13 de novembro em Paris, que provocaram a morte a 130 pessoas.
O Parlamento Europeu referiu que o homem não tinha cadastro quando trabalhou para empresa de limpezas contratada.
Najim Lacchraoui, de 24 anos, viajou para a Síria em 2013 e ressurgiu em setembro passado, dois meses antes dos atentados de Paris, quando foi mandado parar pela polícia na fronteira entre a Áustria e a Hungria.
Na altura, utilizava uma identidade falsa (Soufiane Kayak) e estava a viajar com Salah Abdeslam, o único sobrevivente dos ataques de Paris.