Autor: Lusa/AO online
“Em Portugal foi marcada uma greve geral com caráter sectário e divisionista. Nunca em Portugal nas três greves gerais realizadas quer em 2010, em 2011, quer a primeira em 1988, nunca se avançou para uma greve geral sem as duas estruturas sindicais”, afirmou João Proença em conferência de imprensa.
Após a reunião do Secretariado Nacional, João Proença reiterou: “Defendemos a unidade na ação na base de objetivos comuns ou ações convergentes, o que exige diálogo prévio”.
Nada disso aconteceu e não há condições para a UGT estar com esta greve geral disse ainda o sindicalista, acrescentando, todavia, que “a UGT apoiará a ação incluindo greves dos seus sindicatos que visem unidade de ação na base de objetivos comuns ou de ações comuns".
A CGTP convocou uma greve geral para 14 de novembro. Até lá, no dia 26 de outubro, dirigentes e ativistas sindicais da UGT vão promover uma concentração em Lisboa, partindo da Rua Castilho e dirigindo-se a São Bento, onde será entregue uma moção dirigida ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. No documento a UGT irá manifestar a sua indignação perante a proposta do Orçamento do Estado para 2013.