Açoriano Oriental
Trump e May sublinham "relação especial", apoio "total" à NATO e manutenção das sanções à Rússia
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, manifestaram hoje o seu apoio "total" à NATO e ao prosseguimento das sanções contra a Rússia, após um encontro bilateral em Washington.
Trump e May sublinham "relação especial", apoio "total" à NATO e manutenção das sanções à Rússia

Autor: Lusa/AO Online

No decurso de uma conferência de imprensa comum na Casa Branca, May anunciou uma visita oficial de Trump ao Reino Unido até ao final de 2017, enquanto o Presidente norte-americano sublinhava a “relação muito especial” entre as duas nações.

“Ainda é muito cedo” para falar em levantar as sanções contra a Rússia, declarou Donald Trump no decurso da conferência de imprensa, na véspera de uma conversa telefónica que vai manter com Vladimir Putin.

Por sua vez, a primeira-ministra britânica considerou que as sanções à Rússia devem ser mantidas. “Pensamos que as sanções devem continuar”, defendeu, ao referir-se às “atividades [da Rússia] na Ucrânia”.

A confirmação dos estreitos laços entre Londres e Washington, em particular após o ‘Brexit’, foi sublinhada por Trump, que reiterou o apoio à decisão britânica de sair da União Europeia.

“Um Reino Unido livre e independente é uma bênção para o mundo”, declarou.

Os dois líderes prometeram reforçar os laços comerciais, com May a sugerir que um acordo comercial específico com Washington poderá mitigar os efeitos do ‘Brexit’.

“Agora vão ter a vossa própria identidade, vão ter as pessoas que querem no vosso país. (…). Vão ser capazes de promover acordos de livre comércio sem ter alguém a observá-los e ao que estão a fazer”, prosseguiu Trump.

A polémica em torno da prática da tortura também foi abordada no encontro com os jornalistas, e após Trump ter considerado numa entrevista na passada quarta-feira que as técnicas de interrogatório utilizadas no passado na luta contra o terrorismo, e consideradas como atos de tortura, “funcionam”.

Mas hoje, o chefe da Casa Branca disse que será o seu secretário da Defesa, James Mattis, a decidir sobre a necessidade de reinstaurar a tortura nos Estados Unidos.

Mattis “declarou publicamente que não era especialmente a favor da tortura ou da simulação de afogamento (…). Não estou necessariamente de acordo, mas queria dizer que ele terá a última palavra porque lhe concedi esse poder”, afirmou.

Theresa May foi a primeira dirigente de um país estrangeiro a ser recebida pelo novo Presidente dos Estados Unidos, que foi empossado em 20 de janeiro.

 

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