Autor: Lusa/AO online
"O Tremor é um festival ligado à música independente, que vai invadir a ilha", afirmou o organizador António Pedro Lopes, acrescentando que a terceira edição deste evento anual terá o formato de uma semana, contará pela primeira vez com a atuação de artistas de outras ilhas em locais inusitados e dará destaque ao hip hop açoriano.
A conferência de imprensa, em Ponta Delgada, para apresentação do festival, "que visa criar alicerces para a fruição da cultura", contou com a presença do presidente da Câmara, diretora regional da Juventude e uma representante da companhia aérea SATA.
A organização do festival está a cargo da YUZIN Agenda Cultural, da Lovers & Lollypops e do curador independente António Pedro Lopes.
António Pedro Lopes disse que este ano, além de concertos surpresa em estufas de ananases e exibição de filmes ligados à música, o festival terá seis residências artísticas dispersas por vários locais de São Miguel, dedicadas à fotografia, às artes plásticas, à arte urbana e à gravação de um disco, pela banda Happy Meals, na quinta biológica do Bom Despacho.
Do cartaz fazem partes nomes açorianos como Zeca Medeiros e Sara Cruz entre outros, artistas nacionais como Capitão Fausto e Killimanjaro e internacionais como Balck Mountain, Suuns e Clinic.
A 19 de março, Ponta Delgada contará com 20 horas de música em mais de 20 locais da cidade, sendo que 15 restaurantes já se associaram à iniciativa, criando "menus Tremor" e, por ser Dia do Pai, haverá quatro concertos exclusivos para pais e filhos, instalações artísticas e atividades particularmente dedicadas aos mais novos.
Os bilhetes já estão à venda, custando 20 euros até 14 de março e, posteriormente, 25 euros.