Autor: Lusa/AO On line
Em causa está a manutenção do vínculo público de nomeação, a integração de suplementos no vencimento (ao abrigo da lei 12-A/2008) e a reestruturação das carreiras para que a todos os trabalhadores seja garantida a dignificação das respetivas carreiras e da função aduaneira.
Na ausência da aplicação destas reivindicações apresentadas à tutela, “vamos iniciar hoje mesmo um conjunto de reuniões em todas as alfândegas do país e na maioria das delegações aduaneiras para analisarmos com os trabalhadores quais as formas de forçar o Governo a retomar o processo negocial e a fazer a aplicação [aos trabalhadores das alfândegas] do regime de carreiras que o Executivo impôs na administração pública”, disse à Lusa Paulo Taborda, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.
Paulo Taborda avançou quinta feira à Lusa que os trabalhadores da alfândega ponderam voltar à greve “no fim das férias” caso o Governo não retome as negociações no âmbito do processo de revisão do regime de carreiras, vínculos e remunerações.
Da agenda dos 25 plenários consta “a discussão de quais as formas de luta mais adequadas que devemos levar a cabo e está tudo em aberto”, acrescentou Paulo Taborda.
Às 10:30 os trabalhadores reúnem-se esta manhã na Alfândega da Aveiro. Ás 15:00 reúnem-se na Delegação aduaneira da Figueira da Foz.