Autor: Lusa / AO online
Os rebeldes pró-russos que guardavam a zona de impacto abandonaram, entretanto, o local, após a chegada dos investigadores. Levaram consigo uma dezenas de macas, máscaras de papel e luvas de plástico.
As marcações onde os corpos tinham sido encontrados também foram retiradas do local do desastre.
As equipas de emergência no local recusaram fazer quaisquer comentários sobre o sucedido.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur sob o número MH17, caiu na quinta-feira na região leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo, depois de, alegadamente, ter sido atingido por um míssil que a comunidade internacional diz ter sido disparado pelos rebeldes pró-russos.
Entretanto, de acordo com a agência espanhola EFE, um comboio com os 198 corpos localizados na zona da queda do avião saiu hoje da localidade de Torez, próximo de Donetsk, sob a supervisão dos observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Segundo a agência russa RIA Nóvosti, os observadores da OSCE contabilizaram 198 corpos, que foram colocados em cinco vagões refrigerados, sendo este o número total de vítimas até agora localizadas pelas equipas de resgate.