Açoriano Oriental
Suspeitos do costume destacam-se na Casa da Ópera de Copenhaga
Gary Hunt venceu e ficou mais perto de revalidar o título mundial. Próxima etapa será no ilhéu de Vila Franca
Suspeitos do costume destacam-se na Casa da Ópera de Copenhaga

Autor: Arthur Melo

Gary Hunt voltou a vencer e está cada vez mais próximo do quinto título mundial, seguido de Blake Aldridge e de Orlando Duque.

A emblemática Casa da Ópera de Copenhaga assinalou, no último fim de semana, o meio da época de 2015 do Red Bull Cliff Diving World Series 2015, com saltos a 28 metros realizados a partir do telhado daquele ícone da arquitetura moderna.

Mais de 35 mil espectadores assistiram ao vivo ao regresso do Red Bull Cliff Diving World Series à capital dinamarquesa - Copenhaga - naquela que foi a quarta etapa da época de 2015. Os saltos realizaram-se como manda a tradição a partir de uma altura de 28 metros, com a plataforma a ser montada no topo do telhado da Casa da Ópera.

Apesar de ter já no seu currículo quatro títulos de Campeão do circuito mundial, o britânico Gary Hunt continua a surpreender pela positiva depois de vencer a quarta etapa consecutiva esta época - um resultado que deixa excelentes indicações para a revalidação do título. Extremamente consistente, o britânico de 31 anos mostra-se no entanto contido nesta fase: “A próxima competição é nos Açores, onde no ano passado nem sequer consegui chegar à final, por isso acho que tenho algumas contas a ajustar lá no dia 18 de julho! Quanto a esta vitória, sinceramente nem estava muito confiante... Penso que o segredo da minha prestação é acima de tudo a paixão que tenho por este desporto e, claro, o treino intenso”.

No segundo lugar do pódio destaque para prestação do antigo atleta olímpico dos saltos para a água, Blake Aldridge, que apresentou na Dinamarca o salto com o maior coeficiente de dificuldade de todos os tempos (6.3). Completando o quadro de honra, o colombiano Orlando Duque mantém o estatuto de lenda ao conseguir aos 40 anos permanecer no topo do desporto que abraçou há quase três décadas.

O ilhéu de Vila Franca do Campo, ao largo da ilha de São Miguel (Açores), é o destino que se segue - recebendo a 18 de julho pela primeira vez na sua história a competição feminina.

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