Autor: Lusa/AO online
"A Sonae Distribuição aposta no crescimento orgânico em Espanha, mas continuamos atentos a oportunidades de aquisição", afirmou o 'Head of Portfolio Management' da Sonae SGPS, em declarações à Lusa.
A Sonae Distribuição (que agrega os negócios de retalho da Sonae), aposta fortemente no país vizinho, onde chegou a acordo esta semana para a compra da cadeia Boulanger, por 25 milhões de euros, que servirá para lançar a marca Worten em Espanha.
A empresa possui ainda duas lojas Sportzone em Espanha, prevendo abrir outras duas nos próximos meses. Mas isto não é suficiente para a Sonae Distribuição, proprietária dos hipermercados Modelo Continente e Carrefour, que pretende continuar a crescer em Espanha, garante Paulo Simões.
O segmento do retalho foi, aliás, o que registou melhor desempenho em termos de volume de negócios e de lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), entre as três principais áreas de negócio da Sonae SGPS, durante o primeiro semestre.
Segundo as contas semestrais da 'holding', divulgadas na quarta-feira ao final da tarde, o volume de negócios da Sonae Distribuição subiu 25,8 por cento para 1,8 mil milhões de euros, ao passo que o EBITDA cresceu 11,3 por cento para 126,7 milhões de euros.
A Sonae Distribuição viu a sua área de vendas aumentar em 15 mil metros quadrados durante o primeiro semestre, com a abertura de 31 novas lojas de retalho. Até ao final do ano, a empresa, que recentemente incorporou a operação portuguesa do Carrefour, pretende aumentar a área de vendas em 60 mil metros quadrados.
Por sua vez, o volume de negócios e o EBITDA da Sonae Sierra (que se dedica à construção e exploração de centros comerciais) aumentaram 25,1 e 53,4 por cento para 84,7 e 43,9 milhões de euros, respectivamente.
A Sierra, que fechou o semestre como proprietária de 48 centros comerciais espalhados pelo globo, continua a levar a cabo uma ambiciosa estratégia de crescimento internacional, com 30 novos projectos em estudo ou já em curso na Roménia, Brasil, Alemanha, Croácia, Espanha, Itália e Grécia, devendo investir 1,2 mil milhões de euros até 2011.
Já a Sonaecom (proprietária da Optimus e do jornal Público) viu o seu volume de negócios crescer 14,2 por cento para 465,9 milhões de euros e o EBITDA cair 7,1 por cento para 73,5 milhões de euros.
A operadora de telecomunicações da Sonae enfrenta um "mercado muito concorrencial", admite Paulo Simões, mas ainda assim conseguiu aumentar a base de clientes da Optimus em 11,5 por cento para 2,9 milhões, acrescentou.
Paulo Simões considera os números das três unidades operacionais "muito positivos", apesar de o resultado líquido da Sonae SGPS ter caído 75,9 por cento para 24,2 milhões de euros, devido a dois factores: o efeito penalizador da subida das taxas de juro (o grupo contraiu dívida para financiar a compra do Carrefour e os novos projectos da Sierra) e a subida das taxas de capitalização dos centros comerciais (que são projecções de especialistas em imobiliário).
Apesar destes factores e da "difícil envolvente macroeconómica", o volume de negócios e o EBITDA da Sonae SGPS cresceram 23,6 e 11,6 por cento para 2,4 mil milhões e 243,9 milhões de euros, pelo que a empresa faz "um balanço muito positivo do primeiro semestre", concluiu o gestor.
Se for contabilizado o valor negativo em propriedades de investimento, o EBITDA do grupo terá caído 30 por cento para 222,3 milhões de euros.
A Sonae Distribuição (que agrega os negócios de retalho da Sonae), aposta fortemente no país vizinho, onde chegou a acordo esta semana para a compra da cadeia Boulanger, por 25 milhões de euros, que servirá para lançar a marca Worten em Espanha.
A empresa possui ainda duas lojas Sportzone em Espanha, prevendo abrir outras duas nos próximos meses. Mas isto não é suficiente para a Sonae Distribuição, proprietária dos hipermercados Modelo Continente e Carrefour, que pretende continuar a crescer em Espanha, garante Paulo Simões.
O segmento do retalho foi, aliás, o que registou melhor desempenho em termos de volume de negócios e de lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), entre as três principais áreas de negócio da Sonae SGPS, durante o primeiro semestre.
Segundo as contas semestrais da 'holding', divulgadas na quarta-feira ao final da tarde, o volume de negócios da Sonae Distribuição subiu 25,8 por cento para 1,8 mil milhões de euros, ao passo que o EBITDA cresceu 11,3 por cento para 126,7 milhões de euros.
A Sonae Distribuição viu a sua área de vendas aumentar em 15 mil metros quadrados durante o primeiro semestre, com a abertura de 31 novas lojas de retalho. Até ao final do ano, a empresa, que recentemente incorporou a operação portuguesa do Carrefour, pretende aumentar a área de vendas em 60 mil metros quadrados.
Por sua vez, o volume de negócios e o EBITDA da Sonae Sierra (que se dedica à construção e exploração de centros comerciais) aumentaram 25,1 e 53,4 por cento para 84,7 e 43,9 milhões de euros, respectivamente.
A Sierra, que fechou o semestre como proprietária de 48 centros comerciais espalhados pelo globo, continua a levar a cabo uma ambiciosa estratégia de crescimento internacional, com 30 novos projectos em estudo ou já em curso na Roménia, Brasil, Alemanha, Croácia, Espanha, Itália e Grécia, devendo investir 1,2 mil milhões de euros até 2011.
Já a Sonaecom (proprietária da Optimus e do jornal Público) viu o seu volume de negócios crescer 14,2 por cento para 465,9 milhões de euros e o EBITDA cair 7,1 por cento para 73,5 milhões de euros.
A operadora de telecomunicações da Sonae enfrenta um "mercado muito concorrencial", admite Paulo Simões, mas ainda assim conseguiu aumentar a base de clientes da Optimus em 11,5 por cento para 2,9 milhões, acrescentou.
Paulo Simões considera os números das três unidades operacionais "muito positivos", apesar de o resultado líquido da Sonae SGPS ter caído 75,9 por cento para 24,2 milhões de euros, devido a dois factores: o efeito penalizador da subida das taxas de juro (o grupo contraiu dívida para financiar a compra do Carrefour e os novos projectos da Sierra) e a subida das taxas de capitalização dos centros comerciais (que são projecções de especialistas em imobiliário).
Apesar destes factores e da "difícil envolvente macroeconómica", o volume de negócios e o EBITDA da Sonae SGPS cresceram 23,6 e 11,6 por cento para 2,4 mil milhões e 243,9 milhões de euros, pelo que a empresa faz "um balanço muito positivo do primeiro semestre", concluiu o gestor.
Se for contabilizado o valor negativo em propriedades de investimento, o EBITDA do grupo terá caído 30 por cento para 222,3 milhões de euros.