Autor: Lusa/Ao online
De acordo com um comunicado, a serra de Sintra terá “um aumento da vigilância com várias forças da autoridade e militares” de forma a manter a serra vigiada durante “24 horas por dia”, estando “proibido o acesso e a permanência na área do perímetro florestal de Sintra”.
Segundo a autarquia, no terreno vão estar “duas equipas de sapadores, duas corporações de bombeiros e mais duas viaturas de combate e respetivas equipas em permanência na Serra de Sintra, (…) a Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Municipal e militares”, que se juntam aos meios da Proteção Civil de Sintra e equipas e meios de bombeiros da área.
O município informa ainda que “está proibido o acesso e a permanência na área do perímetro florestal de Sintra por despacho do gabinete do ministro da Administração Interna”, estando proibidas “todas as atividades e eventos (…), sem a devida articulação com as autoridades competentes”, apelando à população para que “redobre os cuidados e a vigilância”.
A Câmara Municipal de Sintra pede ainda à população que evite circular na zona da Serra de Sintra e informa que “caso se entenda necessário essa circulação será proibida durante este fim de semana”.
Face à onda de calor que afeta o país pelo menos até domingo, com temperaturas máximas acima dos 40º e que na quinta-feira bateram recordes históricos, a Proteção Civil estendeu o estado de alerta especial relativo aos meios de combate a incêndio aos distritos do Porto, Leiria, Aveiro, Braga, Viana do Castelo e Coimbra.
Este ano, o dispositivo de combate a fogos florestais engloba 56 meios aéreos (incluindo um na Madeira), cerca de 11 mil operacionais e mais de três mil meios terrestres.