O SJ afirma, em comunicado, que com a entrada em vigor das alterações ao Código do Trabalho, a 01 de agosto, “várias empresas do setor da comunicação social começaram a dar sinais sobre as formas como pretendem aplicar as normas relativas ao trabalho suplementar, aproveitando a oportunidade para obter trabalho à borla”.

O sindicato esclarece que as “empresas não estão impedidas de continuar a compensar o trabalho suplementar como até aqui”, assim como os jornalistas “não só não são obrigados a aceitar as condições degradantes que as novas normas representam, como também devem lutar coletivamente para resistir-lhes”.

O SJ afirma que a decisão de entregar um pré-aviso de greve visa “proteger os jornalistas que recusem prestar trabalho suplementar em condições inaceitáveis” usando como justificação as alterações ao Código do Trabalho.

Na sequência da entrada em vigor das alterações ao Código do Trabalho vários sindicatos entregaram pré-avisos de greve às horas extraordinárias, em dias de folga e feriados.