Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Considerando os últimos cinco anos, a empresa passou de resultados líquidos negativos de cerca de 2,5 milhões de euros para 68,5 mil euros positivos, o que corresponde a uma significa redução de 203 por cento, refere nota do executivo.
Ainda no mesmo período de tempo, a Sinaga reduziu o passivo bancário em dois milhões de euros e conseguiu, em 2018, uma poupança ao nível de encargos com juros de cerca de um milhão de euros, que se irá repercutir positivamente nos próximos anos.
Explica o governos que, entre 2014 e 2018, a Sinaga reduziu os custos no âmbito do processo de reestruturação implementado e que, considerando a atual conjuntura, evolução da empresa e negócios, vai prosseguir com a redução do número de administradores executivos de três para um.
O plano de reestruturação da empresa que o Conselho de Administração está a implementar prevê uma renegociação da dívida bancária ainda mais vantajosa e a alienação do património imobiliário sem interesse para a atividade futura da Sinaga.
No final de outubro de 2017, o Governo Regional anunciou que seria suspensa a transformação da beterraba em açúcar na Sinaga, devido essencialmente aos elevados custos de produção, muito superiores ao preço da aquisição do açúcar nos mercados internacionais, mantendo a fábrica a componente da refinação e da comercialização.
Nesse sentido, a empresa vai, no decurso deste ano, iniciar a comercialização de novos produtos diferenciados no mercado regional.