Autor: Lusa/AO online
As britânicas PQ, BG e Shell, a italiana Eni, a norueguesa Statoil e a francesa Total justificaram este pedido, feito aos Estados participantes na Conferência Internacional da ONU sobre as Alterações Climáticas, com a necessidade de "reduzir as incertezas e promover os mecanismos economicamente mais eficazes para reduzir as emissões de carbono".
As petrolíferas fizeram notar "a dimensão do desafio", mas também "a importância da energia para o bem-estar das populações mundiais".
Sobre o primeiro ponto, recordaram que, segundo o Grupo Intergovernamental de Especialistas em Alterações Climáticas (IPCC), a tendência atual de contaminação por gases com efeito de estufa provocará um aquecimento do planeta superior a dois graus, com danos irreversíveis.
Nesse contexto, os responsáveis executivos destes seis gigantes do setor energético disseram estar dispostos a enfrentar esse desafio e mostraram-se convencidos de que atribuir um preço ao CO2 permitirá evitar as opções mais contaminadoras.
Além disso, também "dará a visibilidade necessária para dinamizar os investimentos nas tecnologias com baixas emissões de carbono e nos recursos mais pertinentes ao ritmo adequado".